A segunda temporada de Sandman na Netflix trouxe um desfecho de tirar o fôlego, repleto de emoção e revelações que certamente surpreenderam os fãs. Neste episódio final, não apenas encerramos uma saga, mas também fomos presenteados com um episódio bônus e uma cena pós-créditos que enriquecem ainda mais a narrativa.
Vamos explorar juntos os acontecimentos que moldaram esse final, permitindo que você compreenda cada detalhe dessa intrigante conclusão. Primeiro, é essencial conhecer o reencontro significativo entre Sonho, o protagonista dos Perpétuos, e sua família, uma dinâmica que impulsiona uma série de decisões difíceis que ele deve enfrentar para proteger o que ainda lhe resta.
Em busca de redenção, Morpheus se vê diante de antigos amigos e inimigos, mortais, deuses e seres sobrenaturais. Essa jornada repleta de reviravoltas traz à tona dilemas dolorosos que resultam em consequências profundas.
Prepare-se, pois a partir daqui, revelaremos spoilers cruciais sobre o desfecho dessa temporada.
Durante a série, Morpheus (Tom Sturridge) reencontra Orfeu, seu filho aprisionado por séculos. Ao atender ao pedido do filho de acabar com seu sofrimento, ele incita a ira das Fúrias, que o punem por ter quebrado uma regra sagrada entre os Perpétuos: nunca derramar sangue familiar. A decisão, embora tomada por amor, é um ponto sem retorno para o Senhor dos Sonhos.
A desgraça de Morpheus culmina em um encontro tocante com sua irmã, Morte (Kirby Howell-Baptiste). Cansado e resignado, ele aceita seu fim, desaparecendo em um brilho de luz. Essa morte simboliza uma destruição interna que se desenvolveu ao longo da série, revelando as falhas de Morpheus como um ser autoritário e distante.
Após sua morte, Daniel, um bebê nascido no mundo dos sonhos e atingido pela tragédia, renasce como o novo Senhor do Sonhar. Vestindo uma túnica branca e cercado por uma aura de pureza, ele representa uma nova era: uma evolução de Morpheus, mais curioso e sensível à complexidade do mundo.
No final, o que vemos é um jantar familiar reunindo Morte, Delírio, Desejo, Desespero, Destino e o recém-chegado Daniel. Esse momento simboliza a mensagem de que, mesmo na adversidade, sempre há espaço para recomeços e transformações.
Após o episódio 11, mergulhamos em uma cena pós-créditos chamada “The Kindly Ones”. Nela, as Irmãs do Destino discutem o ciclo eterno da vida e da morte, refletindo sobre a inevitabilidade do fim de um Perpétuo. Seu tom leve e sereno contrasta com a gravidade das consequências das escolhas de Morpheus, levando à reflexão sobre o desejo de vingança e suas implicações.
Uma das Fúrias lê um poema sobre vida, morte e renascimento, reforçando a ideia de que Daniel não é apenas a continuação de Morpheus, mas uma nova flor nascida do solo do Sonho. É um convite para entendermos que cada fim traz consigo um novo começo.
Por fim, no dia 31 de julho, um episódio bônus intitulado “Morte: o alto preço da vida” foi lançado. Embora não se conecte diretamente ao final da série, oferece uma visão única sobre a perspectiva de Morte, que, em um dia de folga, se disfarça de Didi para explorar a vida mortal. Nesse tempo, ela descobre a beleza e a alegria da existência humana, ampliando sua empatia.
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