15 agosto, 2025
sexta-feira, 15 agosto, 2025

Firjan e FIEMG pedem agilidade na execução de medidas de plano

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) declarou que o plano de socorro anunciado pelo governo federal, em resposta às tarifas aplicadas pelos Estados Unidos, é um “primeiro passo” crucial para atenuar os impactos negativos nas empresas brasileiras. O novo modelo, conhecido como Plano Brasil Soberano, foi oficialmente publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União.

Para que as medidas do plano sejam eficazes, a Firjan destaca a importância de uma implementação ágil, especialmente voltada para pequenas e médias empresas. A entidade sublinha que o acesso rápido a essas ações é vital para minimizar os danos. Em uma nota, ressaltou também a necessidade de um diálogo constante entre o setor empresarial e os governos, visando à busca por soluções negociadas que garantam um ambiente de negócios favorável.

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“Reforçamos a urgência de abrir novos mercados e garantir que o diálogo continue”, concluiu a Firjan.

A previsão da Firjan indica que cerca de 2% das exportações do estado do Rio de Janeiro estão sujeitas às tarifas americanas, abrangendo setores como Alimentos e Bebidas, Plástico, Químico, Têxtil e Pescado.

FIEMG: Necessidade de Agilidade

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) reconheceu que as medidas do Plano Brasil Soberano são um esforço legítimo para minimizar os prejuízos causados pelas tarifas dos EUA. Contudo, a FIEMG enfatizou que, para que essas iniciativas sejam realmente impactantes, é essencial que haja agilidade na implementação e a eliminação de barreiras burocráticas que dificultam o acesso aos recursos.

Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, alertou que as ações anunciadas, embora possam oferecer algum alívio, não substituem a necessidade de soluções mais profundas e diplomáticas. “É crucial que o Brasil mantenha negociações eficazes com os EUA para reverter as tarifas, garantindo uma relação comercial estratégica. Sem rapidez na execução e clareza nas diretrizes, os incentivos correm o risco de não se concretizarem”, afirmou.

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