3 agosto, 2025
domingo, 3 agosto, 2025

Fisiculturista que espancou namorada médica é denunciado pelo MPSP

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Imagem relacionada ao caso

Na manhã do dia 14 de julho, um crime brutal marcou a vida da médica de 27 anos, que se viu vítima da violência de seu namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia Castro. A família dela agora relata que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou uma denúncia de tentativa de feminicídio, considerando a agressão como cruel e motivada por razões fúteis. A advogada da vítima, Gabriela Manssur, confirmou que a denúncia foi recebida pela 4ª Vara do Júri da Capital em 1º de agosto de 2025 e que o caso seguirá para instrução no Tribunal do Júri.

Após 13 dias internada, a médica recebeu alta no dia 27 de julho. Sua recuperação vem sendo desafiadora, já que passou por múltiplas cirurgias de reconstrução facial na Casa de Saúde de Santos. O laudo médico revelou fraturas extensas no lado esquerdo do rosto e alterações severas nas cavidades paranasais devido ao trauma. Os sinais de violência são evidentes, e a jovem permanece sob cuidados médicos e emocionais.

O crime, que ocorreu no dia do aniversário da médica, teve início em um apartamento alugado em São Paulo, onde estavam os dois desde 12 de julho. O desfecho desse pesadelo começou quando a Polícia Militar foi acionada por um vizinho alertando sobre barulhos de briga. Ao chegarem no local, encontraram a vítima desmaiada e ensanguentada, enquanto evidências de uma luta brutal se espalhavam pelo ambiente desordenado.

Câmeras de segurança registraram a entrada e saída de Pedro do apartamento, dando conta de sua tentativa de fuga após a agressão. Durante a audiência de custódia em 15 de julho, sua prisão foi convertida em preventiva, refletindo a gravidade das ações praticadas.

A defesa de Pedro alegou a presença de um quadro psiquiátrico, apresentando laudos que indicam transtornos de comportamento, incluindo impulsividade e episódios de agressividade. O advogado reivindicou medicação controlada, ressaltando uma recente tentativa de suicídio. Contudo, o juiz responsável pelo caso destacou a “covardia e descontrole” do agressor, evidenciada pela brutalidade da agressão e sua perigosa conduta.

Nestes momentos de tensão e dor, o clamor por justiça se intensifica, não apenas pela médica agredida, mas por todas as vítimas de violência doméstica. O que você acha dessa situação? Deixe sua opinião nos comentários e contribua para esta importante discussão.

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