18 agosto, 2025
segunda-feira, 18 agosto, 2025

Flúor pode resolver problema dos produtos químicos ‘eternos’

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As substâncias perfluoroalquiladas (PFAS), conhecidas como “químicos eternos”, representam um desafio crescente à saúde pública mundial. Utilizadas em uma gama de produtos do cotidiano, desde revestimentos de frigideiras até embalagens de alimentos, essas substâncias têm demonstrado sua persistência no meio ambiente e no organismo humano, acumulando-se de forma alarmante.

Pesquisas recentes revelaram a presença de PFAS em fontes de água potável, solo, ar e até mesmo no leite materno. Com cerca de 15 mil variantes, esses produtos químicos são difíceis de degradar e seus efeitos nocivos estão começando a ser melhor compreendidos. Eles têm sido associados a problemas de saúde como doenças do fígado, das tireoides, obesidade, infertilidade e até câncer.

PFAS se tornaram uma preocupação para a saúde pública (Imagem: Francesco Scatena/shutterstock)

No entanto, uma nova esperança se acende com a descoberta de cientistas da Universidade de Adelaide, na Austrália. Eles desenvolveram um método inovador para quebrar essas substâncias, utilizando fotocatalisadores que, ao serem expostos à luz, aceleram reações químicas. A equipe optou pelo sulfeto de índio cádmio, conhecido por sua habilidade de gerar radicais livres de oxigênio.

Após misturar este material com o perfluorooctanossulfonato (PFOS), os pesquisadores conseguiram romper cerca de 99% das moléculas da substância, resultando na formação de flúor, que em doses baixas é considerado inofensivo. As descobertas foram publicadas na revista Small, marcando um avanço significativo na luta contra os químicos eternos.

Substâncias são conhecidas como “químicos eternos” por sua dificuldade de degradação (Imagem: zimmytws/iStock)

A questão dos produtos químicos PFAS é grave e suas implicações para a saúde exigem nossa atenção. Esta nova abordagem pode ser um passo significativo em direção a um futuro mais seguro, livre das ameaças que essas substâncias representam. E você, o que pensa sobre essa descoberta? Compartilhe suas opiniões e vamos discutir como podemos juntos combater os químicos eternos!

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