COMBATE AO CRIME
O suspeito foi localizado em Arraial d’Ajuda, distrito turístico de Porto Seguro


Com a prisão, seis dos nove mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça foram cumpridos –
Fechar 
Na noite de quinta-feira, a Polícia Militar da Bahia deu um passo significativo no combate ao crime ao capturar Ronaldo Alexandre Vieira, um dos principais suspeitos em uma operação voltada para desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão aconteceu em Arraial d’Ajuda, um famoso distrito turístico de Porto Seguro, ressaltando a audácia dos criminosos que, mesmo em locais de grande visibilidade, buscavam se esconder.
Com essa ação, seis dos nove mandados de prisão preventiva emitidos pela Justiça foram finalmente cumpridos. O Ministério Público (MP) informou que dois indivíduos já estavam sob custódia e um, Sérgio Luiz de Freitas Filho, continua foragido. Conhecido por vários apelidos como “Mijão”, “Xixi”, “2X” e “Filha”, ele é apontado como o principal líder do PCC ainda em liberdade.
Ronaldo, antes considerado foragido, enfrentou um mandado de busca e apreensão em Mogi Guaçu (SP), onde residia. A operação também mira Álvaro Daniel Roberto, conhecido como “Caipira”, que possui um histórico criminal notório e está há anos se escondendo, provavelmente na Bolívia, seguindo suas atividades criminosas, especialmente no tráfico internacional.
Quem já foi preso?
No desdobramento dessa operação, foram capturados:
- Eduardo Magrini, o “Diabo Loiro”, um influenciador digital com passagens anteriores por crimes;
- Sérgio Luiz de Freitas Neto, filho de “Mijão”;
- Renan Ferraz Castelhano;
- Maurício Conti;
- Bárbara Batista Borges;
- Ronaldo Alexandre Vieira.
Já estavam presos:
- Maurício Silveira Zambaldi, o “Dragão”, detido em agosto;
- José Ricardo Ramos, capturado pelo seu envolvimento em um plano de execução de um promotor em Campinas (SP).
Ainda permanecem foragidos os indivíduos Sérgio Luiz de Freitas Filho e Álvaro Daniel Roberto, considerados os criminosos mais procurados do Brasil. A busca por justiça continua, envolvendo esforços de múltiplas agências e autoridades.
Bens de luxo e bloqueios judiciais
Além dos mandados de prisão, a operação também resultou na execução de 11 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de 12 imóveis de luxo e o congelamento de contas bancárias vinculadas aos investigados. As ações ocorreram em condomínios elitistas de Campinas (SP), como Alphaville e Jatibela, assim como em Mogi Guaçu e Artur Nogueira.
As investigações revelam que o grupo movimentava fortunas em ativos ilegais, utilizando empresas de fachada e influenciadores digitais como fachada para ocultar os lucros oriundos do tráfico de drogas. Uma rede complexa que desafiava a lei e a ordem.
Esta é uma chamada para a sociedade: a luta contra o crime organizado requer vigilância e envolvimento de todos. O que você acha sobre essa operação e o impacto dela na segurança pública? Compartilhe suas opiniões nos comentários!