Uma sombra profunda paira sobre a plataforma de streaming australiana Kick, após um trágico incidente envolvendo a morte de Raphaël Graven, conhecido como ‘Jean Pormanove’. O ocorrido, que aconteceu em 18 de agosto perto de Nice, durante uma transmissão ao vivo, levanta sérias questões sobre a segurança e as práticas da plataforma. Enquanto os espectadores assistiam, dois colegas aparentemente infligiam abusos a Graven.
A promotora Laure Beccuau confirmou que uma nova investigação foi aberta para apurar se a Kick disseminou intencionalmente conteúdos que atacam deliberadamente a integridade física de indivíduos. Além disso, as autoridades vão investigar se a plataforma cumpre com a Lei Europeia de Serviços Digitais (DSA), cujas violações podem resultar em penas de até 10 anos de prisão e multas que podem atingir 1 milhão de euros.
Raphaël, que acumulava quase 200 mil seguidores em seu canal, vinha realizando transmissões nas quais era insultado, agredido, ameaçado e até alvejado com projéteis de paintball, suas interações eram anunciadas como roteirizadas, levantando uma série de dilemas éticos sobre o limite do entretenimento nas redes sociais.
O promotor Damien Martinelli, a partir de informações obtidas após a autópsia, afirmou que a morte não foi causada por traumatismos nem teve relação com a intervenção de terceiros. Essa declaração, no entanto, não diminui a urgência de um exame mais detalhado das responsabilidades da plataforma diante de um episódio tão chocante.
O caso de ‘Jean Pormanove’ serve como um alerta para a comunidade de criadores de conteúdo e para as plataformas de streaming, sobre a necessidade imperativa de estabelecer limites claros e práticas seguras, promovendo a integridade física e emocional dos envolvidos. O que você acha sobre o que aconteceu? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários!