A França enfrenta, a partir desta sexta-feira (8), uma nova onda de calor que promete intensificar a crise de seca no sul do país. Com temperaturas previstas de até 41ºC, o alerta foi declarado em 11 departamentos, que se expandirá para 17 até o próximo sábado. Esse fenômeno preocupa as autoridades, especialmente enquanto bombeiros lutam contra um incêndio devastador perto de Narbona, que já consumiu 17 mil hectares e resultou em uma fatalidade, marcando este como um dos piores incêndios da história recente da França.
As altas temperaturas devem culminar no domingo (10) e persistir ao menos até a metade da próxima semana. O serviço meteorológico Météo-France emitiu um alerta laranja, o que significa risco elevado não só para a saúde da população, mas também para o agronegócio, com os viticultores temendo as consequências da seca prolongada. Em Lyon, onde as altas temperaturas são uma preocupação constante, os moradores já se preparam para enfrentar o calor, buscando refúgio à sombra e cuidados extremos para evitar problemas de saúde.
A primeira onda de calor deste verão, que ocorreu entre 19 de junho e 6 de julho, resultou em 480 mortes adicionais, segundo dados das autoridades sanitárias. O cenário climático atual reforça os alertas de cientistas sobre o impacto das mudanças climáticas, que tornam ondas de calor e secas mais frequentes e intensas. O mês de julho deste ano foi o terceiro mais quente já registrado, com uma média de temperatura 1,25ºC superior aos níveis pré-industriais.
Enquanto a França se mobiliza para enfrentar mais um desafio climático, o futuro parece incerto. A luta contra o calor extremo e seus efeitos colaterais já faz parte da realidade cotidiana dos cidadãos. Como você se prepara para lidar com o calor e suas consequências? Compartilhe suas experiências nos comentários!