Em um intenso momento geopolítico, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, reafirmou a determinação da União Europeia em apoiar a Ucrânia “o tempo que for necessário”. Em coletiva de imprensa ao lado do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, Von der Leyen enfatizou que a integridade territorial do país é inviolável e que “as fronteiras não podem ser alteradas pela força”. Essa posição se opõe diretamente à proposta de paz do presidente americano, Donald Trump, que sugere que a Ucrânia ceda território à Rússia em troca de um acordo de paz.
O encontro entre Zelenski e Trump está agendado para esta segunda-feira (18) em Washington, com a presença de líderes europeus como Emmanuel Macron, presidente da França, e Friedrich Merz, chanceler da Alemanha. Von der Leyen insistiu que quaisquer decisões sobre o futuro da Ucrânia devem ser tomadas exclusivamente por seu governo, reafirmando sua confiança na necessidade de manter Kiev na mesa de negociações.
Ela elogiou a proposta de Trump de garantir segurança à Ucrânia de forma similar à OTAN, mas destacou que a UE seguirá pressionando Moscou e preparando um 19º pacote de sanções. Com ênfase na importância de fortalecer as forças armadas ucranianas, Von der Leyen traçou uma visão clara: a Ucrânia deve se tornar “um porco-espinho de aço indigesto para invasores potenciais”, focando na ampliação da defesa, especialmente através do uso de drones.
Zelenski, por sua vez, rejeitou qualquer possibilidade de ceder terras, afirmando que a constituição da Ucrânia impossibilita tal negociação. Ele destacou que apenas um cessar-fogo poderia abrir caminho para discussões significativas, insistindo que o futuro territorial deve ser debatido entre a Ucrânia e a Rússia, com a mediação dos Estados Unidos.
“É essencial que a Europa permaneça unida, assim como estava em fevereiro de 2022, para cessar as mortes”, declarou Zelenski, alertando que as exigências da Rússia são numerosas e preocupantes. Ele enfatizou ainda a necessidade de não permitir divisões entre Moldávia e Ucrânia, refletindo uma estratégia de resiliência diante da crescente pressão russa.
Enquanto os líderes se preparam para importantes diálogos, a mensagem é clara: a Europa está comprometida em garantir a soberania e a segurança da Ucrânia, desafiando narrativas que promovem concessões territoriais em tempos de conflito. E você, o que pensa sobre a situação atual? Deixe sua opinião nos comentários!