
No dia 11 de setembro, um marco importante reverberou nas relações entre Brasil e Chile. O presidente chileno, Gabriel Boric, usou suas redes sociais para comentar a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em suas palavras, Boric elogiou a resistência da democracia brasileira, que, mesmo sob ameaça de um golpe de Estado, se ergueu e agora julga aqueles que tentaram destruí-la.
“Meus respeitos à democracia brasileira que resistiu a uma intenção de golpe de Estado e hoje julga e condena seus responsáveis. Trataram de destruí-la e hoje termina fortalecida. Democracia sempre.”
Esse gesto de solidariedade não apenas reforça os laços entre os dois países, mas também sublinha um momento decisivo na geopolítica da América Latina, onde a cooperação e harmonia têm ganhado destaque nos últimos anos.
A condenação de Bolsonaro, a primeira de um ex-presidente brasileiro por crimes contra a democracia, marca um capítulo histórico. A Primeira Turma do STF impôs uma pena de 27 anos e três meses de prisão, sendo 24 anos em regime fechado. O relator, ministro Alexandre de Moraes, descreveu a mistura de penas que compõem essa decisão, que inclui a condenação por diversos crimes, como organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O julgamento, que se deu por 4 votos a 1, demonstra um fortalecimento das instituições democráticas no Brasil. No entanto, a divergência de Luiz Fux, que optou por absolver Bolsonaro, levanta questões sobre os desafios que a democracia enfrenta atualmente.
Para você, o que essa condenação representa para a democracia brasileira e para a política na América Latina? Compartilhe suas ideias nos comentários!