Em uma busca fervorosa pela defesa da democracia, o presidente do Chile, Gabriel Boric, reúne, nesta segunda-feira (21), em Santiago, líderes progressistas de diversas nações. Sob o lema ‘Democracia sempre’, figuras como Luiz Inácio Lula da Silva, Gustavo Petro, Pedro Sánchez e Yamandú Orsi unem forças em um momento marcado por crescente polarização política e tensão comercial, especialmente entre o Brasil e os Estados Unidos.
A reunião ocorre em meio a um panorama mundial de ascensão de movimentos de extrema direita, tanto na Europa quanto na América Latina. Em uma coluna escrita para a mídia regional, os cinco mandatários reafirmam o compromisso de agir com responsabilidade diante de ameaças que buscam enfraquecer as instituições democráticas. Eles ressaltam a importância de um discurso unido em favor do multilateralismo e do combate à desinformação, sinalizando que o caminho para a democracia é um esforço coletivo e contínuo.
Não é casual que este encontro aconteça logo após a decisão de Donald Trump de impor tarifas comerciais severas e de sua política externa agressiva, que atingem principalmente países como o Brasil. Lula classificou essa ação como uma “chantagem inaceitável”, evidenciando a urgência de diálogos que fortaleçam as relações não apenas entre os Estados, mas entre seus povos, em um período tão turbulento.
Este encontro faz parte de um esforço maior que começou em outubro do ano passado, no âmbito da Assembleia Geral da ONU, e foi reafirmado em um encontro virtual em fevereiro. Agora, os líderes têm a intenção de consolidar propostas que serão compartilhadas em setembro, durante a próxima sessão da Assembleia. Com um cardápio diversificado, que inclui almoços com personalidades influentes como o prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, e a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, a reunião promete discussão rica e produtiva.
O encontro em Santiago reflete a determinação de uma nova geração de líderes em enfrentar os desafios que ameaçam a convivência democrática e a justiça social. E você, o que pensa sobre essa união entre os líderes progressistas na defesa da democracia? Deixe sua opinião nos comentários!