8 setembro, 2025
segunda-feira, 8 setembro, 2025

Gasto de R$ 58 milhões levanta questionamentos na prefeitura de Jequié

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TERCEIRIZAÇÕES

Prefeito Zé Cocá (PP) firma contrato milionário com terceirizadas

Rodrigo Tardio

Zé Cocá (PP)

Zé Cocá (PP) –

No coração de Jequié, no Vale do Jiquiriçá, irrompe uma polêmica que vem gerando inquietação entre os cidadãos. O prefeito Zenildo Brandão Santana, carinhosamente conhecido como Zé Cocá (PP), acaba de assinar contratos com três empresas terceirizadas para serviços nas secretarias municipais. O montante total das contratações ultrapassa a impressionante cifra de R$ 58 milhões.

Anunciada no Diário Oficial do Município na última sexta-feira, a decisão estabelece um vínculo de 12 meses com as empresas selecionadas, responsáveis por atender as demandas diversas de várias secretarias. Entre as contratadas, destaca-se o ‘Desenvolvida – Instituto para o Desenvolvimento Humano’, de Salvador, que ganhou o Lote 01. Este lote tem um valor exorbitante de R$ 28.305.607,56, além de vencer o Lote 04 com R$ 14.229.711,24, totalizando até agora R$ 42.535.318,80.

Além dela, a ‘Fundação Aurelina Virgília Fair’, localizada em Ibirataia, também foi alvo de contratos, sendo vencedora dos Lotes 02 e 03, com valores que juntos somam R$ 10.549.912,80. Por último, mas não menos importante, a empresa ‘Perfil Terceirização e Serviços’, de Lauro de Freitas, ficou com o Lote 05, avaliando seus serviços em R$ 5.398.190,52.

Imagem ilustrativa da imagem Gasto de R$ 58 milhões levanta questionamentos na prefeitura de Jequié

Desafios Habitacionais

A insatisfação da população se agrava ainda mais quando o tema gira em torno dos desafios habitacionais. Em julho, uma cena de desespero teve lugar no município, envolvendo famílias que buscavam acesso ao programa “Minha Casa Minha Vida”. Essas pessoas tiveram que passar por uma verdadeira “prova de humilhação”, conforme relatos de um grupo que tentava se inscrever para o programa.

Denúncias apontam que o setor de Habitação da Prefeitura limitou o atendimento a apenas 50 pessoas pela manhã e outras 50 à tarde, causando frustração e indignação. Embora a proposta inicial fosse a construção de 496 casas, destinadas a famílias vulneráveis e com prioridades estabelecidas, a situação atual levanta questões sobre a eficiência e transparência na gestão pública. O investimento federal, que prometia ultrapassar os R$ 81 milhões, agora parece distante.

A reportagem buscou uma resposta da Prefeitura de Jequié, que ainda não se manifestou sobre os questionamentos levantados.

A situação em Jequié é um lembrete de que a transparência e a gestão responsável são fundamentais para o progresso e a estabilidade social. O que você pensa sobre esses contratos e os desafios habitacionais? Compartilhe suas opiniões e participe da conversa!

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