Gêmea de serial killer conviveu com cadáver de vítima, diz polícia

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A história das gêmeas do crime, Roberta e Ana Paula Veloso Fernandes, se torna cada vez mais intrigante à medida que detalhes surgem sobre suas ações. Roberta, uma ex-cuidadora de idosos, se viu envolvida em um turbilhão de contradições durante um interrogatório formal, segundo a investigação da Polícia Civil. Mesmo frente a provas contundentes, ela se desvinculava das acusações envolvendo os assassinatos de quatro pessoas, incluindo Marcelo Hari Fonseca, Maria Aparecida Rodrigues, Neil Corrêa da Silva e Hayder Mhazres. Essa intensa trama criminosa teve sua essência marcada pela cumplicidade das irmãs.

O delegado Halisson Miguel Ideão Leite, à frente das investigações, indiciou Roberta por sua “participação consciente e voluntária” nos homicídios. A Polícia Civil tombou as evidências vastas que provam a frieza e o oportunismo da ré, revelando uma tentativa constante de manipular a investigação em seu favor.

Durante a análise dos depoimentos, Roberta tentou, sem sucesso, se isolar das atrocidades cometidas. A polícia descobriu que sua tentativa de forjar um álibi para o assassinato de Marcelo era repleta de falhas. Ela alegou ter retornado ao Rio de Janeiro antes do crime, mas os comprovantes de passagens aéreas revelaram que viajou apenas quatro dias depois do homicídio. A prova irrefutável do seu envolvimento se torna evidente: Roberta conviveu com o corpo em decomposição por dias.

Outra contradição surgiria em relação a Maria. Mesmo alegando desconhecimento sobre a vítima, Roberta havia recebido Maria em sua casa no dia anterior à morte, compartilhando momentos simples como comer bolo e tomar café. A tentativa de incriminar terceiros através de mensagens interceptadas só expôs sua colaboração ativa na criação de uma narrativa falsa.

No caso de Neil, Roberta não apenas negou participação, mas também tentou minimizar a gravidade de suas comunicações com Ana Paula, referindo-se a um código que, segundo ela, seria apenas uma referência a um roubo. No entanto, mensagens posteriores revelaram sua razão economicamente motivada e a conscientização sobre o assassinato. Os laços econômicos entre as irmãs se tornaram inegáveis.

A história se complica ainda mais ao se mencionar Hayder Mhazres. Quando questionada sobre a suposta falsa gravidez criada por Ana Paula, Roberta chamou a situação de uma “brincadeira de mau gosto”, evidenciando uma tentativa de desqualificar os crimes que a cercavam.

À medida que novos detalhes vêm à tona, a figura de Roberta se torna cada vez mais nebulosa. O inquérito continua em andamento, mas o que é claro é que a dualidade moral e o oportunismo se tornaram características marcantes nessas vidas envoltas em mistério e crime. Como você vê a dinâmica entre essas irmãs? Deixe sua opinião nos comentários.

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