
Nos bastidores do governo, Geraldo Alckmin tem emergido como uma figura essencial nas relações comerciais do Brasil, especialmente em um momento delicado com os Estados Unidos. A confiança conquistada junto a setores econômicos e os elogios de Luiz Inácio Lula da Silva destacam sua relevância crescente como vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Desde que Donald Trump assumiu a presidência americana, Alckmin foi designado o principal articulador brasileiro nas negociações bilaterais. No início de março, ele estabeleceu um diálogo com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. As conversas se intensificaram, culminando na implementação de uma nova sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, que trouxe à tona a necessidade de negociar exceções para quase 700 itens.
A habilidade de Alckmin como negociador foi elogiada publicamente por Lula, que destacou sua calma e vasta experiência. Após a instituição da sobretaxa, o vice-presidente afirmou que as discussões com os EUA apenas começaram, sinalizando uma postura proativa e esperançosa. Sua habilidade em ouvir e conciliar tem ressoado positivamente entre os setores afetados.
Atualmente, Alckmin intensifica seu diálogo com líderes de setores variados, incluindo indústria e agronegócio, buscando oferecer subsídios técnicos ao governo. Apesar de algumas áreas ainda enfrentarem desafios significativos devido às tarifas, a confiança na capacidade de Alckmin em negociar soluções permanece elevada, mesmo entre membros da oposição.
O aumento das tarifas comerciais não apenas acirrou os desafios enfrentados, mas também consolidou a posição de Alckmin dentro do governo. Seu nome aparece como uma aposta forte para compor a chapa de Lula nas eleições de 2026. No entanto, aliados alertam que o cenário político pode mudar rapidamente, exigindo prudência nas previsões sobre o futuro.
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