Em um momento marcado por tensões políticas, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), saiu em defesa de seu colega Alexandre de Moraes, que recentemente foi alvo de sanções aplicadas pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. Mendes, por meio de uma declaração na rede social X, destacou os ataques “injustos” que Moraes vem enfrentando por exercer sua função com “coragem e desassombro” em casos que envolvem graves acusações, como planos de assassinato de figuras públicas.
“Diante dos ataques injustos, declaro integral apoio ao Ministro Alexandre de Moraes. Ao conduzir com coragem e desassombro a função de relator de processos que envolvem acusações graves, como um plano para matar juízes e opositores políticos e a tentativa de subversão do resultado das eleições, o ministro Alexandre tem prestado serviço fundamental para a preservação da nossa democracia”, declarou Mendes.
A defesa de Mendes gerou uma resposta contundente do jornalista Paulo Figueiredo Filho, que, em tom ameaçador, insinuou que essa manifestação prepararia o terreno para que Mendes também fosse sancionado. “Obrigado, facilita a vida para sancioná-lo quando há uma declaração tão explícita de apoio – prevista na própria lei Magnitsky”, respondeu Figueiredo.
Vale lembrar que Paulo Figueiredo está entre os 34 denunciados ao STF por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Atualmente residindo nos Estados Unidos, ele busca apoio do governo Trump para sancionar autoridades brasileiras.
A Lei Magnitsky, que foi aplicada a Moraes, contém medidas severas como o congelamento de bens e contas bancárias em instituições norte-americanas. Apesar disso, conforme relatado, o ministro não possui bens ou investimentos no país e seu visto de entrada está vencido há anos, uma vez que não é um frequentador regular dos Estados Unidos.
Em suas declarações, Gilmar Mendes foi enfático ao reiterar a incorruptibilidade do Judiciário. Ele afirmou que “a independência do Poder Judiciário brasileiro é um valor inegociável” e que o STF continuará firme em suas funções, independentemente das pressões externas.
O que você acha dessas sanções e da defesa do Judiciário brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários!