23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Gordura no fígado: saiba quais são os sintomas da esteatose hepática

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A esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, é uma condição que afeta cerca de 30% da população mundial. Geralmente associada a dietas ricas em gorduras e açúcares e a um estilo de vida sedentário, essa doença silenciosa também pode ser um reflexo de problemas como diabetes tipo 2, hipertensão e colesterol elevado.

Em excesso, a gordura acumulada no fígado prejudica a execução de funções vitais do órgão, que incluem a filtragem do sangue, a metabolização de medicamentos, a eliminação de toxinas e a produção de proteínas. Com o avanço da doença, as células hepáticas começam a apresentar inflamações, formando cicatrizes, o que pode evoluir para hepatite gordurosa, cirrose e até câncer de fígado. Segundo o médico Marcos Pontes da Clínica Evoluccy, mesmo sem o consumo de álcool, a esteatose pode levar à cirrose, aumentando o risco de hepatocarcinoma, um tipo grave de câncer hepático.

“Importante tratar o quadro inicial para evitar doenças mais graves”, destaca Pontes.


A gordura no fígado geralmente não apresenta sintomas nos estágios iniciais, tornando-se uma condição subdiagnosticada. Quando os sinais começam a aparecer, podem incluir dores abdominais no lado direito, cansaço excessivo, perda de apetite e inchaço abdominal.

  • A esteatose hepática ocorre quando as células do fígado acumulam gordura em excesso.
  • Nos estágios iniciais, não causa sintomas evidentes.
  • Com o avanço da doença, podem surgir dores abdominais, cansaço, fraqueza e dificuldade em perder peso.
  • As principais causas estão relacionadas à obesidade, diabetes, colesterol elevado e ao consumo excessivo de álcool.
  • A condição é mais comum em mulheres sedentárias, embora indivíduos magros e até crianças possam ser afetados.

A falta de sintomas leva muitos a ignorarem a necessidade de buscar ajuda, mas essa “epidemia silenciosa” é alarmante. A hepatologista Bianca Della Guardia alerta que aproximadamente 25% dos pacientes podem evoluir para hepatite, fibrose ou cirrose se não tratada a tempo.

“Por não causar sintomas, a esteatose é uma condição que frequentemente passa despercebida”, adverte Della Guardia.

Os sinais de alerta mais sérios surgem com a progressão da doença, e a precocidade no diagnóstico é crucial. Exames de ultrassom e de sangue são essenciais para identificar essa condição, mesmo em pessoas magras que têm predisposição genética.

O cuidado com a saúde do fígado deve ser uma prioridade. Estamos no momento certo para agir e reverter esse quadro. Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas experiências ou dúvidas sobre saúde do fígado!

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