Em um encontro crucial realizado nesta segunda-feira (4) em Salvador, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e Carlos Henrique Passos, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), uniram forças para enfrentar um desafio que afeta o setor produtivo baiano. Eles se reuniram com representantes do setor para discutir os impactos devastadores da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A participação remota do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, trouxe uma perspectiva nacional à discussão.
Durante a reunião, foi enfatizada a urgência em retirar produtos bahianos da lista de taxação americana. Medidas concretas foram sugeridas, incluindo a concessão de créditos diferenciados e a devolução de créditos de ICMS para os setores mais afetados. Atualmente, as exportações da Bahia para os Estados Unidos representam 8,3% do total do estado, destacando-se em produtos como celulose, derivados de cacau e pneus. Somente no primeiro semestre de 2025, a Bahia exportou mais de US$ 45 milhões em manteiga, gordura e óleo de cacau para o mercado norte-americano.
Jerônimo Rodrigues articulou uma proposta robusta ao vice-presidente, expressando a intenção de trabalhar arduamente para garantir a retirada de produtos que impactam negativamente a economia baiana: “O vice-presidente compartilhou a esperança do Governo Federal em retirar outros produtos da lista. Nossa prioridade será garantir que aqueles que afetam a Bahia sejam excluídos,” destacou.
Reforçando a importância dessa articulação, Geraldo Alckmin sublinhou a necessidade de colaboração entre o governo e a iniciativa privada para aumentar a exclusão de setores da taxa e reduzir as alíquotas. Com um olhar para o futuro, ele também mencionou que o presidente Lula deve anunciar, em breve, medidas para apoiar o emprego, a produção e empresas severamente impactadas pela nova política tarifária americana.
Essa luta por justiça tarifária é vital não apenas para a economia baiana, mas para fortalecer o Brasil no cenário internacional. E você, o que pensa sobre essa questão? Deixe seu comentário abaixo e participe dessa discussão importante!