21 outubro, 2025
terça-feira, 21 outubro, 2025

Governador e ministro apoiam estudo da Petrobras na Margem Equatorial

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O governador do Amapá, Clécio Luís, não consegue esconder a emoção e a expectativa com a recente autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em uma postagem vibrante, ele celebrou a concessão que permite à Petrobras iniciar a perfuração de poços para pesquisa exploratória na intrigante bacia sedimentar da Foz do Amazonas, situada na Margem Equatorial do Brasil.

“A notícia que tanto esperávamos chegou! O Ibama liberou a licença para a Petrobras na Margem Equatorial. É um passo histórico rumo ao conhecimento sobre o potencial energético do Amapá e ao desenvolvimento da Amazônia!”, expressou Clécio em suas redes sociais, com entusiasmo contagiante.

Essa área, conhecida como um tesouro oculto, abriga reservas potenciais de até 16 bilhões de barris de petróleo, capazes de produzir até 1,1 milhão de barris diários. A Margem Equatorial se estende desde o rio Oiapoque, no extremo norte do Amapá, até o litoral norte do Rio Grande do Norte, tratando-se de um dos locais mais promissores do país para a exploração de petróleo.

Classificada pelo governo federal como o “novo Pré-Sal da Amazônia”, essa região fascinante, localizada a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas e a 175 quilômetros da costa amapaense, promete transformar o cenário econômico local e nacional.

Estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) capturam o potencial dessa exploração: poderemos ver um crescimento impressionante do PIB do Amapá em até 61,2%, gerando aproximadamente 54 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, o desenvolvimento pode criar até 495 mil novos empregos formais e trazer impactos positivos nas áreas de serviços, infraestrutura, habitação e educação profissional.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a pesquisa na Margem Equatorial “representa o futuro da nossa soberania energética”. Ele enfatizou a necessidade de conduzir essa exploração com responsabilidade ambiental, utilizando tecnologias de ponta e assegurando benefícios diretos para a população.

“Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração ocorra de maneira responsável e sustentável, com uma das menores pegadas de carbono do mundo”, afirmou Silveira em um vídeo carregado de comprometimento.

No entanto, essa empreitada não é vista com bons olhos por todos. Ambientalistas e cientistas levantam preocupações significativas sobre os impactos ambientais da exploração, enquanto organizações civis planejam ações judiciais para contestar possíveis irregularidades no processo de licenciamento. Eles alertam para as consequências que isso pode ter na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), onde a Amazônia é amplamente reconhecida como uma região crítica para a preservação da biodiversidade e a luta contra as mudanças climáticas.

Em contraste, entidades relacionadas à indústria de petróleo e gás celebram a autorização, argumentando que a produção nessa área pode impulsionar o crescimento econômico do Brasil. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) ressaltam os ganhos econômicos que essa licença trará para o país.

O que você pensa sobre essa iniciativa? Seu ponto de vista é fundamental para este debate. Compartilhe suas opiniões nos comentários e junte-se a esta conversa que moldará o futuro da Amazônia!

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