26 julho, 2025
sábado, 26 julho, 2025

Governo Lula avalia medidas para proteger empregos frente a tarifas dos EUA

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Em meio à crescente preocupação com a imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está elaborando um plano de contingência para proteger empregos e fomentar a atividade econômica. Essa estratégia, reminiscentes das medidas adotadas durante a crise da pandemia, visa garantir a preservação do trabalho e da renda através de iniciativas como a facilitação de crédito para empresas exportadoras, especialmente em um cenário onde uma sobretaxa de 50% poderá ser aplicada a partir de 1º de agosto, caso não seja firmado um acordo.

Em uma recente reunião com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente da Federação da Indústria de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, enfatizou a necessidade de discutir a redução e suspensão da jornada de trabalho. Embora essa abordagem tenha se mostrado eficaz anteriormente, Roscoe ressalta que ela deve ser encarada como uma solução temporária, já que o programa passado permitia que tanto empresas quanto governo contribuissem com um terço do salário do trabalhador, evitando demissões em massa.

Roscoe também defendeu a implementação de medidas de defesa comercial, como antidumping e salvaguardas, que são especialmente cruciais para o setor de aço, que atualmente enfrenta desafios tanto no mercado interno quanto no externo. Para ele, é essencial que o governo assegure um espaço de mercado para os produtos nacionais, promovendo um ambiente competitivo e sustentável.

A proposta de Roscoe para aumentar a balança comercial entre o Brasil e os EUA também ganhou destaque, alinhando-se com a visão de Alckmin sobre a importância de reduzir tarifas e prolongar prazos para as negociações. Na próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve debater essas questões com o presidente Lula, considerando a criação de um fundo privado temporário para fornecer crédito às empresas afetadas, entre outras medidas inovadoras.

O futuro da indústria brasileira depende dessas decisões estratégicas. Você, o que acha das medidas propostas? Comente abaixo!

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