
Em uma entrevista reveladora à Jovem Pan, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, expôs a complexidade das relações Brasil-EUA, especialmente sob a administração de Donald Trump. Ela abordou a inquietação do governo americano com a presença do Brasil nos BRICS, ressaltando que essa proximidade com a Rússia não é apenas uma questão política, mas uma preocupação que pode impactar o comércio bilateral.
Tebet destacou a importância crucial de manter uma parceria sólida com os Estados Unidos, enfatizando que a colaboração é vital para evitar a inflação de produtos essenciais, como café e suco de laranja, que são cruciais para o mercado americano. Essa relação não apenas beneficia os dois países, mas também é fundamental para a estabilidade econômica de ambos.
Sobre a atuação do Banco dos BRICS, a ministra afirmou que, apesar do desconforto manifestado por Trump, essa aliança deve ser encarada como uma oportunidade de crescimento conjunto, e não como uma ameaça. Na visão de Tebet, a racionalidade e a análise de dados são essenciais para moldar as decisões diplomáticas entre as nações.
Outro ponto discutido foi a lei da reciprocidade, que permitiria ao Brasil tributar produtos americanos em resposta a tarifas. No entanto, Tebet deixou claro que, apesar da aprovação dessa lei, não há intenção de usá-la. Para ela, retaliações tarifárias não trazem benefícios a nenhuma das partes e é preferível optar pela diplomacia e prudência nas relações internacionais, evitando qualquer medida que possa comprometer a economia brasileira e exacerbar a inflação.
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