Em um cenário de crescente movimentação internacional, o encarregado de negócios dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, tem se dedicado a fortalecer o diálogo sobre minerais críticos, essenciais para o futuro tecnológico. Durante uma reunião no Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), realizada em Brasília, Escobar manifestou seu interesse na nova Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos que o Brasil está desenvolvendo. Estavam presentes o presidente do Ibram, Raul Jungmann, e o vice-presidente, Fernando Azevedo.
O Brasil, com a terceira maior reserva de terras raras do mundo, torna-se um aliado estratégico na corrida por insumos vitais à energia limpa e à inovação em setores como a indústria automotiva, especialmente em relação aos veículos elétricos. Em um contexto de taxas elevadas impostas pelos EUA, tanto o Brasil quanto os EUA veem uma oportunidade para reconfigurar suas tratativas na área de mineração, que já estavam sendo abordadas desde a administração de Joe Biden e continuam sob os olhos de Trump.
O forte interesse dos EUA por esses recursos não é mera coincidência. A pressão internacional por uma transição energética e o avanço rápido da tecnologia são fatores que alimentam a busca por esses minerais. Recentemente, Trump mencionou até mesmo ações drásticas, como intervenção militar, em relação à Groenlândia, destacando sua urgência em garantir o acesso a esses recursos estratégicos. Contudo, o Brasil está posicionado como um player fundamental, possuindo não apenas terras raras, mas também uma variedade de minerais críticos que são essenciais para o futuro do comércio global e da inovação tecnológica.
O horizonte se apresenta promissor e repleto de possibilidades. E agora, queremos ouvir a sua opinião. O que você acha sobre o papel do Brasil na nova ordem mundial dos minerais críticos? Compartilhe suas ideias nos comentários!
