Em uma recente coletiva de imprensa em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lançou críticas incisivas à postura do governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump. Hedad destacou a centralização das decisões em uma única figura, caracterizando o governo americano como errático e inédito. “Você não ouve falar do Congresso; tudo sai de uma cabeça. É um modo de governar sem precedentes naquele país”, afirmou durante sua participação no programa Canal Livre, da BandNews.
A análise do ministro também incluiu o controverso pacote de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, que ele descreveu como uma estratégia irracional do ponto de vista econômico. Para Haddad, não existe justificativa teórica que sustente a taxação de commodities essenciais como minério, óleo e alimentos. Ele argumentou que essa medida não beneficia os Estados Unidos e ressaltou que a exclusão de 700 produtos da lista de tarifas não foi um retrocesso do governo, mas uma resposta à pressão exercida por empresários brasileiros e norte-americanos afetados.
Haddad expôs que o impacto dessas tarifas sobre as exportações brasileiras é substancial, afetando entre 35% e 37% dos produtos. Em resposta, o plano Brasil Soberano foi desenvolvido para oferecer subsídios e crédito às empresas mais prejudicadas. A situação se torna ainda mais complexa com a questão política, especialmente devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, mencionado por Trump como uma das razões para a imposição das tarifas.
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