
Na tarde de uma sexta-feira fatídica, um tiroteio em Curicica, na zona sudoeste do Rio de Janeiro, transformou um simples passeio em um drama inimaginável. Uma grávida de apenas 27 anos foi atingida na perna enquanto caminhava pela Rua Iperó, rumo à creche para buscar seu filho. O cenário de confronto entre grupos criminosos deixou marcas não apenas em seu corpo, mas em toda a comunidade.
Testemunhas relataram que o tiroteio teve início quando um grupo armado iniciou uma ação para eliminar um miliciano que extorquia comerciantes locais. A violência desenfreada levou a mulher a sofrer um ferimento grave, resultando em um parto de emergência que teve que ser feito de forma cesariana.
Ferida e em estado crítico, a gestante foi socorrida rapidamente por moradores da região, que se uniram para levá-la até a Maternidade Municipal Leila Diniz, na Barra da Tijuca. Um motorista de aplicativo fez a travessia sob a escolta de uma viatura policial, um sinal da gravidade da situação.
Já na maternidade, a mulher precisou passar por uma cirurgia para a remoção da bala e para dar à luz. A boa notícia é que tanto ela quanto o bebê estão agora fora de perigo, com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmando que o quadro de saúde da mãe é estável.
Este incidente chocante foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca) e, segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), investigações estão em andamento para descobrir a autoria e todas as circunstâncias que envolveram o evento trágico. A luta pela paz e pela segurança em comunidades vulneráveis continua, e cada voz conta. Você também se importa? Compartilhe sua opinião nos comentários.