No coração de uma intensa disputa do Mundial de Clubes, um embate inesperado surgiu entre o zagueiro argentino Gustavo Cabral e o defensor alemão Rüdiger. Após a vitória do Real Madrid sobre o Pachuca por 3 a 1, Cabral se viu no meio de uma polêmica quando foi acusado de fazer comentários racistas. No entanto, o jogador de 39 anos rapidamente negou essas alegações, caracterizando o episódio como simplesmente “uma discussão”.
O conflito surgiu nos acréscimos do segundo tempo, durante uma jogada em que Rüdiger caiu pedindo pênalti. A equipe de arbitragem, alertada, seguiu o protocolo antirracista da FIFA, levando o árbitro Ramon Abatti Abel a fazer o gesto de ‘X’ para indicar que havia registros da situação. Em retrospectiva, Cabral declarou a repórteres que sua verbalização passou apenas a ser um desabafo de um jogador em um momento tenso: “Covarde de merda”, indicou ele, referindo-se à expressão comum em seu país.
O clima se esquentou ainda mais quando Cabral relatou que Rüdiger o ameaçou, com frases como: “te vejo lá fora”, enquanto gestos de briga aumentavam a tensão. Apesar do embate verbal no caminho para o vestiário, Cabral enfatizou que, no fim das contas, nada ocorreu além da troca de provocações.
A situação chamou a atenção de Xabi Alonso, treinador do Pachuca, que expressou sua solidariedade a Rüdiger, destacando a necessidade de investigação pela FIFA. “Se isso aconteceu, é inaceitável e não há tolerância para isso”, afirmou Alonso, enfatizando sua posição contra qualquer forma de discriminação.
Com essa vitória, o Real Madrid ficou em primeiro no Grupo H, com quatro pontos, à frente do RB Salzburg. O Al-Hilal segue na terceira posição, e o Pachuca, após duas derrotas, já está eliminado do torneio.
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