
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou suas reflexões sobre a recente mudança na meta de inflação, que passou a ser avaliada de forma contínua desde janeiro. Em uma entrevista ao portal ICL Notícias, Haddad enfatizou que a decisão não foi um erro. Ao contrário, ele acredita que foi um passo necessário para alinhar o Brasil às práticas globais, já que não existem muitos países que adotam uma meta de inflação gregoriana.
Esse novo regime estabelece que o cumprimento da meta seja analisado com base na inflação acumulada ao longo de 12 meses. Se a taxa ultrapassar ou ficar abaixo dos limites estabelecidos por seis meses consecutivos, o Banco Central será considerado fora do alvo. A meta atualmente estipulada é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual, tanto para mais quanto para menos.
Haddad comentou que, embora tenha a prerrogativa de sugerir mudanças ao Conselho Monetário Nacional (CMN), qualquer alteração requer uma espera de 36 meses para entrar em vigor. Ele reafirmou a convicção de que sua decisão foi acertada e que se colocaria na mesma posição, se necessário. Durante a entrevista, o ministro também mencionou brevemente os desafios enfrentados nas transições de governo e no Banco Central, revelando que era preciso “driblar” crises frequentes, muitas das quais foram geradas artificialmente.
Apesar das dificuldades e do desmonte de administrações anteriores, o governo segue investindo em áreas cruciais como infraestrutura, portos e aeroportos, em um esforço para garantir um futuro econômico mais estável.
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