26 setembro, 2025
sexta-feira, 26 setembro, 2025

Haddad comenta pressão de multinacionais e diz que país não pode ‘nem sonhar em privatizar o Pix’

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com a primeira-dama Janja e os ministros Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann durante 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS). Palácio do Itamaraty

Em uma declaração contundente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou clara sua posição sobre a privatização do Pix, afirmando que isso está “fora de cogitação”. Durante uma reunião do Conselhão em Brasília, ele defendeu a importância do sistema de pagamento, lançado pelo Banco Central em 2020, classificando-o como uma verdadeira “tecnologia soberana”. “Não podemos nem sonhar, nem pensar, nem imaginar em privatizar algo que não tem custo para o cidadão”, enfatizou Haddad, repudiando as pressões de multinacionais que veem o Pix como uma ameaça.

Essas declarações surgem em um contexto de tensão nas relações com os Estados Unidos, que estão investigando o sistema brasileiro através do Escritório do Representante de Comércio (USTR). Embora o relatório americano não mencione diretamente o Pix, ele alerta sobre práticas que poderiam ser desvantajosas para empresas americanas no setor de pagamentos eletrônicos, enfatizando que essas práticas incluem ferramentas desenvolvidas por governos, como o Pix.

Desde sua implementação, o Pix revolucionou as transferências de dinheiro no Brasil, oferecendo transações instantâneas e gratuitas a qualquer hora do dia ou da noite, tornando-se um modelo admirado em nível internacional. O crescimento do sistema mostra a eficácia de soluções inovadoras, atraindo até mesmo a atenção de outros países que buscam seguir o exemplo brasileiro.

Além disso, Haddad comentou sobre a estratégia do governo em buscar parcerias em setores críticos, como a produção de baterias e painéis solares. Ele destacou que o Brasil está em uma posição vantajosa, capaz de atrair investimentos em tecnologias sustentáveis e minerais essenciais. Contudo, ele alertou sobre a necessidade de cautela nas relações com potências internacionais, citando que o país busca colaborações, mas não se deixará enganar por políticas agressivas e desinformação.

O que você pensa sobre a proteção do Pix? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre o futuro do sistema de pagamentos no Brasil!

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