3 setembro, 2025
quarta-feira, 3 setembro, 2025

Haddad critica tarifaço de Trump, defende autonomia do Brasil e rebate Tarcísio: ‘É candidato a presidente ou a vassalo’

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assiste sessão plenária

Em um tom firme e resoluto, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não hesitou em criticar a recente decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Comunicado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por uma carta repleta de acusações sobre processos judiciais contra Jair Bolsonaro, a taxação foi classificada por Haddad como uma verdadeira agressão às relações comerciais entre os dois países.

Em entrevista ao canal Barão, Haddad expressou sua indignação, alegando que a tarifa tem raízes políticas e que, por trás dela, estaria um plano orchestrado pela família Bolsonaro. “A única explicação plausível para o que aconteceu é que a família urdiu esse ataque ao Brasil”, disse. Para ele, essa manobra não possui nenhum fundamento econômico sólido e representa um dia sombrio nas relações bilaterais, uma agressão à soberania nacional.

Haddad não hesitou em destacar que a balança comercial favorece os Estados Unidos, que já desfrutam de um superávit significativo nas exportações para o Brasil. “Dos dez produtos que os Estados Unidos mais enviam para cá, oito não têm tarifas”, enfatizou, sublinhando a irracionalidade da medida. Além de responder a Trump, o ministro também criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que mostrou apoio à tarifa, afirmando: “Tarcísio errou muito. Ou ele é candidato a presidente, ou é candidato a vassalo.”

Reforçando sua posição, Haddad defendeu a autonomia do Brasil em um mundo globalizado. Ele reafirmou que o país manterá uma agenda internacional multilateral, rejeitando alinhamentos automáticos que subestimem sua importância no cenário global. “O Brasil é grande demais para ser apêndice de um bloco econômico”, pontuou, destacando a necessidade de diversificação e fortalecimento das parcerias comerciais.

Por fim, o governo brasileiro reafirma seu compromisso com uma agenda externa que favoreça o desenvolvimento de acordos comerciais e a reindustrialização do país, buscando uma inserção qualificada no comércio global, baseada em equilíbrio e sustentabilidade. Um novo capítulo se inicia, e a determinação em preservar a soberania do Brasil nunca foi tão forte.

O que você pensa sobre a postura do governo brasileiro diante dessa situação? Comente abaixo e participe da conversa!

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