Em uma declaração contundente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a urgência de o Brasil “agregar valor” aos minérios críticos e terras raras, avaliando a importância de abandonar o modelo tradicional de exportação de commodities de baixo valor. Durante a sessão da comissão mista no Senado Federal, que discute a medida provisória 1.303/2025, Haddad enfatizou a necessidade de uma estratégia sólida para o aproveitamento dos recursos naturais do país.
Os minerais estratégicos, incluindo lítio e nióbio, estão na mira dos Estados Unidos, que já manifestaram interesse em estabelecer acordos comerciais com o Brasil. Essa aliança se mostra promissora, especialmente considerando a possibilidade de reduzir tarifas sobre as exportações brasileiras, que atualmente chegam a 50%.
Haddad também ressaltou a importância de parcerias com outras potências comerciais, como a China e a União Europeia. Ele afirmou que o Brasil deve estar preparado para firmar acordos de cooperação técnica que não só beneficiem a economia, mas também ampliem as oportunidades de geração de emprego qualificado.
O Brasil se destaca no cenário global por ser o segundo maior detentor de reservas de terras raras, que representam cerca de 25% do total mundial. Isso coloca o país em uma posição privilegiada, mas também sob vigilância internacional, dada a cobiça pelos seus recursos naturais.
“Precisamos adotar uma abordagem estratégica, pois a realidade é que, se continuarmos a exportar apenas matéria-prima, nos tornaremos reféns de um modelo econômico insustentável,” argumentou Haddad. Segundo ele, é hora de impulsionar esse debate e considerar o futuro do Brasil como um líder na cadeia produtiva de minérios.
O ministro encerrou seu discurso com um apelo à ação coletiva: “É essencial que não adiemos essa discussão. O momento é agora, e devemos agir com determinação.” A mensagem ressoa como um chamado à sociedade e ao setor produtivo: a oportunidade de transformar as riquezas naturais do Brasil em um motor de desenvolvimento sustentável está ao nosso alcance.
O que você acha dessa iniciativa? Como o Brasil pode potencializar o valor de seus recursos minerais? Compartilhe suas ideias e vamos debater juntos!