
Em uma declaração impactante, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que sua aceitação do cargo foi impulsionada por uma conversa decisiva com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a campanha, Lula expressou seu desejo de promover uma política que colocasse os pobres no Orçamento e os ricos no Imposto de Renda, um conceito que Haddad considerou “uma ideia excelente”.
Haddad não hesitou em apontar a contradição que o Brasil enfrenta: enquanto o país ocupa uma posição privilegiada entre as dez maiores economias do mundo, suas taxas de desigualdade o colocam entre os dez piores. “Não podemos nos vangloriar de estar no topo, enquanto muitos são deixados para trás”, afirmou, enfatizando a urgência de atuar contra essa disparidade.
Ao abordar o cenário global, o ministro enxergou o atual período desafiador como uma oportunidade singular. “Hoje, o Brasil é uma referência mundial na defesa da democracia e da Constituição, e precisamos manter firmes essas bandeiras”, declarou, destacando a Faculdade de Direito da USP como um espaço essencial de resistência e promoção desses valores.
Essas reflexões foram compartilhadas durante um evento da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Arcadas), um ambiente que dialoga profundamente com as questões sociais e políticas que definem o futuro do Brasil.
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