20 setembro, 2025
sábado, 20 setembro, 2025

Haddad não vai à ONU para acompanhar possível votação de isenção do IR

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Em uma decisão estratégica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que não comparecerá à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), marcada para ocorrer entre 22 e 26 de setembro nos Estados Unidos. Essa escolha está diretamente ligada à expectativa de que o Congresso Nacional vote sobre a reforma do imposto de renda.

“Vou permanecer no Brasil em virtude dessa possibilidade. Acredito que os líderes possam se reunir na Câmara dos Deputados para discutir a conveniência de levar a votação na semana que vem”, afirmou Haddad em uma entrevista realizada na capital paulista.

A Câmara dos Deputados poderá colocar em votação um projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Além disso, a proposta prevê a redução parcial do imposto para aqueles que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que essa mudança pode aumentar o número de trabalhadores isentos de 10 milhões para 20 milhões, enquanto a redução parcial deve beneficiar cerca de 16 milhões de pessoas. Atualmente, está isento de pagar o imposto quem ganha até dois salários mínimos, ou seja, R$ 3.036 mensais.

Em uma tramitação ágil, a Câmara dos Deputados já aprovou, em agosto, o requerimento de urgência para o projeto, permitindo que a proposta seja analisada em plenário.

Nesta mesma linha de decisões, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também anunciou que não integrará a comitiva brasileira que vai aos Estados Unidos para a assembleia da ONU. A sua ausência foi motivada por restrições impostas pelo governo de Donald Trump ao seu visto.

De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde, o visto concedido a Padilha só permitia deslocamentos restritos entre o hotel e a ONU, além de atendimentos médicos em situações de emergência. Essa situação foi ainda mais complicada quando o governo Trump cancelou o visto da esposa e da filha de 10 anos do ministro, embora sua própria documentação estivesse vencida desde 2024 e, portanto, não passível de cancelamento.

As decisões de Haddad e Padilha refletem a complexidade do cenário político e econômico atual, onde cada movimento é cuidadosamente calculado. O que você pensa sobre essas ações? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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