24 agosto, 2025
domingo, 24 agosto, 2025

Haddad: ofensiva contra Banco do Brasil tenta “minar instituições”

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Recentemente, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, denunciou uma série de ataques orchestrados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Banco do Brasil. Segundo ele, essa ofensiva visa “minar instituições públicas” e prejudicar a confiança da população em serviços essenciais. Os ataques, que têm ganhado força nas redes sociais, resultaram em uma ação da própria instituição, que se viu compelida a pedir à Advocacia-Geral da União (AGU) que tomasse as devidas providências legais.

Haddad destacou que essas ações se intensificaram em meio à polêmica sobre o cancelamento de cartões do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, por conta das restrições da Lei Magnitsky. Apesar da controvérsia, o Banco do Brasil agiu de forma proativa, oferecendo um cartão alternativo ao magistrado. O Ministro afirmou: “Estamos enfrentando um ataque orquestrado contra o Banco do Brasil por bolsonaristas, que até incentivam saques de valores da instituição.”

A sua crítica se expandiu para incluir projetos de lei no Congresso que visam perdoar dívidas de setores que não estão passando por dificuldades, destacando a crescente inadimplência como um resultado direto dessas ações coordenadas. “É uma tentativa deliberada de criar desconfiança e desestabilizar as instituições financeiras do Brasil”, completou Haddad.

Enquanto isso, o Banco do Brasil tomou uma posição firme contra a disseminação de informações enganosas que geram pânico e apressam a população a tomarem decisões prejudiciais à sua saúde financeira.

“O Brasil não pode servir de quintal de ninguém”

Em um contexto mais amplo, Haddad reiterou sua posição em defesa da soberania nacional. Em uma reunião do Partido dos Trabalhadores (PT), ele afirmou que o Brasil deve manter sua independência e não ceder a pressões externas. “Estamos diante de um desafio geopolítico. O país tem o tamanho e a importância para garantir sua soberania e autonomia”, enfatizou.

Ele também lembrou que, apesar das relações amigáveis com os Estados Unidos, não se pode abrir mão de condições justas. “Nunca cogitamos abrir mão da parceria com os EUA, mas não nas condições que foram impostas, especialmente após as tarifas elevadas do presidente Donald Trump. O governo Lula sempre buscou manter um diálogo aberto com diversas nações, independente de suas lideranças políticas”, concluiu.

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