Na última semana, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Hervachips, levando à prisão de um homem que se auto-intitula “entusiasta do cultivo da cannabis”. Este indivíduo, com formação em educação física e faixa preta de judô, trabalhava como personal trainer e estava envolvido em um esquema de produção e distribuição de “maconha gourmet” de alto valor.
As investigações começaram após uma denúncia anônima que levou a polícia a descobrir estufas clandestinas no DF. Essas estufas, localizadas em um sítio na região do Paranoá, eram utilizadas para cultivar uma variedade de skunk com alto teor de THC, conhecida por seu elevado valor comercial.
O traficante utilizava suas redes sociais para anunciar e vender suas substâncias ilícitas, gerando um lucro significativo a partir do comércio ilegal. Durante a abordagem, ele revelou ter desenvolvido uma nova versão do entorpecente, cruzando variedades de skunk conhecidas como “Freak” e “Garlic”, resultando em uma mutação altamente potente.
Ele confessou que, embora possuísse um salvo-conduto para cultivar maconha medicinal, seu negócio ultrapassava as linhas da legalidade.
Na operação, os policiais apreenderam três estufas cheias de plantas da variedade skunk, que no mercado ilegal podem chegar a custar até R$ 150 a grama. Também foram encontrados equipamentos de cultivo, como sementes, fertilizantes e máquinas para processamento das plantas. No apartamento onde ele armazenava a droga, foram descobertos itens prontos para a venda, além de simulacros de arma de fogo e dinheiro em espécie.
O caso destaca não apenas a questão do tráfico de drogas, mas também os extremos de personalização e comercialização que o mercado ilegal de cannabis pode alcançar. O que pensa sobre a situação? Deixe seu comentário abaixo!