Você sabia que cerca de 30% da população enfrenta um inimigo invisível chamado hipertensão arterial? Essa condição, popularmente conhecida como pressão alta, se manifesta quando os níveis de pressão sanguínea atingem 13 por 8 ou mais, exigindo que o coração trabalhe incessantemente para bombear sangue pelo corpo.
O impacto da hipertensão é alarmante. Ela figura entre as principais causas de problemas fatais, como AVC, infarto e complicações renais e cardíacas. O que torna essa condição ainda mais perigosa é a sua natureza traiçoeira: muitos não apresentam sintomas evidentes até que seja tarde demais. Como ressalta o cardiologista Roberto Yano, “a ausência de sintomas leva as pessoas a ignorarem o risco até que enfrentem consequências severas”.
Entre os sinais que podem surgir em casos extremos estão dores de cabeça frequentes, tonturas, visão embaçada, falta de ar durante atividades simples e palpitações. Diante de um quadro tão preocupante, é crucial entender o que é a hipertensão e como geri-la.
A hipertensão, ou pressão alta, é quando a força do sangue contra as paredes dos vasos sanguíneos se eleva. Considera-se que uma pessoa tem hipertensão quando seus níveis ultrapassam 140/90 mmHg. Apesar de não ter cura definitiva na maioria dos casos, é possível controlá-la por meio de medicamentos e hábitos saudáveis.
O diagnóstico é essencial e deve ser realizado anualmente por todos com mais de 20 anos, ou com maior frequência em pessoas com histórico familiar. Cerca de 90% dos casos de hipertensão são hereditários, mas isso não significa que você não possa adotá-las e evitar que os níveis de pressão subam. Fatores como tabagismo, excesso de álcool, alimentação rica em sal e sedentarismo são contribuintes significativos para o aumento da pressão arterial.
Quando se trata de tratamento, a combinação de medicação e mudanças de estilo de vida é frequentemente necessária. O problema, porém, é que muitos pacientes abandonam o tratamento, pois acreditam que os sintomas pouco expressivos não justificam a continuidade. Dados mostram que apenas 30% dos diagnosticados no Brasil seguem as orientações médicas corretamente, conforme revela o cardiologista Roberto Kalil.
Para manter a sua saúde em dia, a informação é a chave. Você conhece alguém que vive com hipertensão? Compartilhe essa mensagem e ajude a conscientizar sobre a importância do cuidado e do monitoramento dessa condição.