Em um caso que ainda deixa a comunidade perplexa, Joselito Ferreira de Jesus, um homem de 45 anos, foi preso em setembro de 2024, após ser identificado pelas câmeras de reconhecimento facial na Estação Aeroporto, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. A polícia o buscava devido a um mandado de prisão por homicídio. No entanto, sua família alega que Joselito é inocente e foi detido no lugar de seu pai.
De acordo com informações divulgadas na quinta-feira (26), o crime que resultou na condenação ocorreu em 2012, quando José, pai de Joselito, teria assassinado um homem chamado Anderson. Este tragédia envolveu um relacionamento conturbado entre José e Ana Zélia, mãe da vítima. Daiane, irmã de Joselito e filha de José, compartilhou: “Meu irmão é inocente. Quem cometeu o crime foi meu pai. Nós fomos acusados injustamente.”
A situação se complicou ainda mais após a morte de José em 2022, deixando a família em uma batalha legal. Após anos de liberdade, Joselito foi condenado a 22 anos de prisão no ano passado, mas sua família não se dá por vencida. O apelo da mãe, dona Adelaide, é comovente: “Meu filho é garçom, é trabalhador, pai de família e não merece ficar preso no lugar do pai.”
A história dramática de Joselito levanta questões sobre a justiça e o papel das tecnologias como o reconhecimento facial. A pressão para corrigir este erro judicial se intensifica à medida que a família busca um advogado para reverter a decisão. Eles esperam que a verdade prevaleça e que Joselito possa retomar sua vida ao lado dos que ama.
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