18 setembro, 2025
quinta-feira, 18 setembro, 2025

Homem preso 14 vezes pode ser condenado à morte nos EUA por matar ucraniana a facadas em trem

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Decarlos Brown Junior

Em um trágico incidente que abalou Charlotte, na Carolina do Norte, Decarlos Brown Junior, um homem com um histórico criminal extenso e um diagnóstico de esquizofrenia, é acusado de ter esfaqueado até a morte a jovem refugiada ucraniana Iryna Zarutska, de apenas 23 anos. A brutalidade do ato ocorreu no dia 22 de agosto, quando Iryna, ao pegar um trem e sentar-se à frente de Brown, se tornou vítima de um ataque sem qualquer interação prévia. Sem aviso, ele sacou um canivete e a golpeou no pescoço.

As evidências revelam que Brown não é um estranho ao sistema penal. Com 14 prisões anteriormente e um histórico de internações, ele havia sido condenado a cinco anos por roubo cometido com uma arma perigosa no condado de Mecklenburg. Apesar de seu histórico preocupante, Brown foi liberado recentemente após ligar repetidamente para um hospital e alegar que estava sendo controlado por outras pessoas. Sua mãe, desesperada, declarou que tentou interná-lo compulsoriamente, buscando ajuda em um momento de crescente violência em casa, sem sucesso.

O quadro se complica ainda mais quando consideramos a falta de acompanhamento psicológico. Mesmo após um juiz determinar um exame mental para avaliar sua capacidade de se defender, o exame nunca foi realizado. Agora, Brown enfrenta acusações de homicídio em um sistema de transporte público, que pode resultar em prisão perpétua ou até mesmo pena de morte, algo que não ocorre na Carolina do Norte desde 2006 devido a disputas legais sobre execuções.

O caso de Brown destaca uma questão crítica que vai além da tragédia pessoal: a forma como as cidades estão lidando com a violência, as doenças mentais e a segurança dos sistemas de transporte público. O incidente gerou um intenso debate, especialmente entre líderes políticos, que apontam a responsabilidade das administrações locais na proteção de seus moradores contra crimes violentos.

Enquanto as investigações continuam, a sociedade se pergunta: o que mais precisa ser feito para prevenir tragédias como essa? Como você acredita que as políticas públicas podem ser aprimoradas para lidar com crises de saúde mental e garantir a segurança das comunidades? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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