
Em uma decisão que reverberou em todo o país, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão por furtar uma bola de futebol autografada pelo astro Neymar. O crime ocorreu em meio ao tumulto que se seguiu ao ataque às sedes dos Três Poderes, promovido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em janeiro de 2023.
Além do furto, Ribeiro foi acusado de outras atividades ilícitas, incluindo a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes, em seu voto, destacou que o réu “participou ativamente” das ações que culminaram na invasão e deztruição de propriedades públicas. Em sua confissão, ele admitiu ter subtraído a bola, um objeto considerado “bem infungível” pertencente ao patrimônio da União.
Os advogados de Ribeiro argumentaram que ele apenas pegou a bola, que estava no chão do Congresso, para observá-la, e que posteriormente a entregou à polícia 20 dias depois. Este artefato, que representa um simbolismo importante, havia sido feito pela equipe do Santos em 2012, o clube onde Neymar deu seus primeiros passos no futebol.
Os eventos de 8 de janeiro de 2023 resultaram em mais de 500 condenações, após milhares de manifestantes invadirem o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto, em uma tentativa de destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia derrotado Bolsonaro em uma eleição acirrada em 2022. Segundo os autos, o ex-presidente incitou esses atos violentos para tentar manter-se no poder, levando à escalada de tensões políticas no país.
O que você acha desse caso polêmico? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas reflexões sobre a atual situação política!