24 setembro, 2025
quarta-feira, 24 setembro, 2025

Homens barbudos carregam mais bactérias que cães, aponta pesquisa

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Um recente estudo publicado na revista European Radiology traz uma descoberta surpreendente: os pelos faciais de homens podem abrigar mais microrganismos potencialmente perigosos do que os pelos de cães. Entre os patógenos encontrados, destacam-se a Enterococcus faecalis, associada a infecções urinárias, e a Staphylococcus aureus, que pode causar complicações graves se atingir a corrente sanguínea.

A pesquisa surgiu da necessidade de avaliar os riscos de contaminação em aparelhos de ressonância magnética (RM) utilizados por humanos e animais. Nos hospitais, é comum que equipamentos veterinários sejam compartilhados com equipamentos humanos, levantando preocupações sobre a presença de bactérias nos pelos de homens e cães.

Os resultados apresentaram uma reviravolta nas expectativas dos pesquisadores. “Os cães podem ser considerados mais limpos se comparados aos barbudos”, comentou Andreas Gutzeit, da Hirslanden Clinic, na Suíça, em uma entrevista ao Daily Mail.

Para chegar a essas conclusões, os cientistas coletaram amostras de pele e saliva de 18 homens barbudos, com idades variando entre 18 e 76 anos, que não tinham sido hospitalizados no último ano. Paralelamente, 30 cães de diferentes raças foram analisados, com material coletado de áreas propensas a infecções de pele.

Os pesquisadores então examinaram os aparelhos de RM, buscando evidências de microrganismos transferidos entre humanos e animais. O foco principal era identificar colônias que pudessem ocasionar doenças humanas.

Os achados foram alarmantes: todos os 18 homens apresentaram um alto número de bactérias na pele e saliva, enquanto 23 dos 30 cães tiveram resultados positivos. Sete homens e quatro animais carregavam microrganismos oportunistas, capazes de provocar infecções ao colonizarem certas áreas do corpo. As bactérias mais comuns entre os homens foram a E. faecalis e a S. aureus, esta última prevalente em até metade da população adulta.

Apesar desses dados alarmantes, os autores do estudo não recomendam raspar a barba. O que deve ser destacado é a necessidade de higienização rigorosa de equipamentos médicos, que podem ser contaminados com mais facilidade do que se imagina. Essa pesquisa reforça a importância de manter a limpeza constante em ambientes hospitalares, protegendo tanto pacientes quanto profissionais de saúde de potenciais infecções.

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