Imagens impactantes geradas por inteligência artificial revelam um cenário alarmante: o Monte Fuji, a majestosa montanha de 3.776 metros, pode estar prestes a entrar em erupção. Embora sua última explosão tenha ocorrido há mais de 300 anos, o governo japonês não descansa na prevenção. Recentemente, um vídeo foi lançado, ilustrando o que poderia acontecer com a capital Tóquio e outras áreas próximas, caso uma nova erupção ocorra.
As autoridades japonesas têm se preocupado em demasia com a atividade vulcânica, uma vez que o país se localiza no Anel de Fogo, uma região propensa a desastres naturais. O vídeo, postado na semana passada para marcar o Dia de Prevenção de Desastres Vulcânicos, é um chamado à ação, alertando os cidadãos sobre a possibilidade de uma catástrofe. Ele destaca cenários de cinzas vulcânicas se espalhando em questão de horas, com uma narração que avisa: “o momento pode chegar sem aviso prévio”. Apesar da gravidade da apresentação, os especialistas asseguram que não há risco iminente de erupção.
As consequências de uma erupção seriam devastadoras. Estima-se que uma explosão do Monte Fuji geraria quase dois bilhões de metros cúbicos de cinzas, com grandes áreas sendo inundadas por até 490 milhões de metros cúbicos de material. Isso não apenas representaria riscos à saúde, mas também interromperia serviços essenciais, como energia elétrica e transporte, afetando a distribuição de alimentos. Além disso, cinzas poderiam causar o colapso de construções e interromper o tráfego em estradas, especialmente se chuvasse sobre os restos acumulados.
As estimativas econômicas são igualmente alarmantes, com potenciais perdas financeiras chegando a 2,5 trilhões de ienes, ou cerca de R$ 92 bilhões. O insistente questionamento dos cidadãos e das autoridades sobre a possibilidade de uma nova erupção reflete a preocupação contínua e a necessidade de estar preparado para o inesperado no Japão.
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