A IBM dá um passo significativo rumo ao futuro da computação quântica. Nesta sexta-feira (24), a gigante da tecnologia anunciou um avanço surpreendente: a execução de um algoritmo de correção de erros quânticos em chips convencionais fabricados pela AMD. Esse marco pode ser crucial para a comercialização de supercomputadores quânticos, despertando o interesse do setor.
A batalha por inovações nesta área está acirrada, com concorrentes como Microsoft e Google também revelando suas novidades nesta mesma semana. A IBM, no entanto, destaca-se pelo desenvolvimento de uma solução que promete mudar o jogo.

Os computadores quânticos utilizam qubits para resolver problemas extremamente complexos que seriam impossíveis para máquinas convencionais, levando milhares de anos para serem processados. Porém, esses qubits são suscetíveis a erros, o que coloca em risco a precisão dos cálculos realizados.
Em junho, a IBM anunciou um algoritmo que trabalha em conjunto com chips quânticos para corrigir esses erros. Em uma nova revelação, a companhia conseguiu executar essa tecnologia em tempo real em um chip do tipo Field Programmable Gate Array (FPGA), provando a eficiência e a aplicabilidade do algoritmo.
Jay Gambetta, diretor de pesquisa da IBM, destacou que o sucesso da execução do algoritmo não apenas valida sua eficácia, mas também revela que pode ser implementado em chips acessíveis e a um custo razoável. “Demonstrar que a implementação é realmente dez vezes mais rápida do que o necessário é algo significativo”, afirmou em uma entrevista.

O futuro da computação quântica na IBM é promissor. A empresa tem um plano ambicioso para construir o computador quântico chamado Starling até 2029, com o recente progresso do algoritmo sendo concluído um ano antes do previsto. A resposta do mercado foi positiva, com as ações da IBM subindo 7,88% e as da AMD 7,63% logo após o anúncio.
Enquanto isso, o governo Trump busca ampliar sua influência no setor, negociando participações em empresas de computação quântica em troca de financiamento federal. Essa iniciativa visa assegurar que o Estado possa compartilhar os lucros do crescimento de empresas privadas que utilizam recursos públicos.
Cada empresa pode receber no mínimo US$ 10 milhões, tornando-se sócia minoritária. O objetivo é adotar um modelo semelhante ao da Intel, que recentemente cedeu quase 10% de suas ações em troca de US$ 9 bilhões em subsídios. As possibilidades são vastas, incluindo acordos de participação acionária e royalties.
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