História emocionante se desenrola na bolsa de valores, que alcançou um novo recorde histórico. Pela primeira vez, o Ibovespa superou a marca de 144 mil pontos, fechando o dia em impressionantes 143.150,03 pontos, uma alta de 0,56%. Essa escalada foi acompanhada por um volume expressivo de transações, totalizando R$ 24,5 bilhões. No âmbito da semana, o índice registrou uma alta de 0,36% e, no acumulado do mês, apresenta um crescimento de 1,22%. O desempenho surpreendente deste ano já indica um avanço de 19,01%.
Esse ambiente otimista encontra respaldo nos sinais positivos vindos de fora do país. Os dados recentes do mercado de trabalho dos Estados Unidos indicam que o Federal Reserve poderá adotar uma política de juros mais baixos em breve, um fato que favorece o apetite por riscos do investidor.
Enquanto isso, o dólar encerrou a sessão com uma leve queda, cotado abaixo da linha dos R$ 5,40. Essa desvalorização da moeda americana no exterior, combinada com as especulações sobre cortes adicionais nas taxas de juros pelo Fed até o final do ano, gerou um clima de cautela. A divisa ensaiou um recuo mais forte, alcançando a mínima de R$ 5,3741, o menor patamar desde junho do ano passado.
Entretanto, o final da tarde trouxe ajustes nas expectativas, refletindo um ambiente cauteloso em função do cenário político local. Em um episódio significativo, a ministra Cármen Lúcia formou a maioria no Supremo Tribunal Federal (STF), condenando o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Essa decisão pode ter implicações para potenciais sanções dos EUA ao Brasil e seus governantes, o que adiciona uma camada extra de complexidade ao cenário econômico.
O dólar à vista terminou sua jornada em R$ 5,3922, uma queda de 0,27% e o menor fechamento desde 12 de agosto. Apesar de ser o real o melhor desempenho entre as divisas latino-americanas neste ano, hoje sua valorização foi modesta se comparada a outras moedas, como o peso mexicano e o chileno.
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