O Ibovespa brilhou mais uma vez ao registrar sua máxima histórica, fechando a sexta-feira, dia 4, com um crescimento de 0,24%, marcando 141.263,56 pontos. O volume de transações foi reduzido, totalizando R$ 9,01 bilhões, reflexo do feriado da Independência dos Estados Unidos, que impactou o mercado em Nova York.
Durante a semana, o índice teve um desempenho impressionante, acumulando alta de 3,21%, seu melhor resultado desde abril, quando registrou 3,93% em quatro sessões. Após duas semanas de leve retração, o Ibovespa se recuperou, agora apresentando um ganho acumulado de 17,44% no ano e 1,73% apenas em julho.
Entre os protagonistas da semana, a Vale e a Petrobras se destacaram, com altas de 4,15% e quase 4%, respectivamente. No entanto, na sessão de hoje, a liquidez foi baixa, com a mineradora apresentando leve alta de 0,29% e os papéis da petrolífera alternando entre leves ganhos e perdas. Enquanto isso, alguns grandes bancos tiveram desempenhos mistos, com o Banco do Brasil avançando 0,58%, enquanto a Santander caiu 0,31%. Em alta, BRF (+3,44%), Vibra (+2,68%) e MRV (+2,11%) ajudaram a impulsionar o índice.
No mercado de câmbio, o dólar subiu, fechando a R$ 5,42, influenciado pelo fortalecimento da moeda americana em relação a outras divisas emergentes. O dólar acumulou uma queda de 1,06% na semana, mas sua alta hoje foi atribuída principalmente a ajustes de posições de traders, especialmente após uma significativa baixa recente. Enquanto isso, o índice DXY caiu 0,20%, sinalizando um leve retrocesso da moeda americana frente a uma cesta de divisas fortes.
O cenário atual, com a ausência de negócios em Nova York devido ao feriado, deixou o mercado local mais suscetível a movimentos pontuais e ajustes de posição. À medida que os investidores aguardam as negociações entre o governo dos EUA e seus parceiros comerciais, o próximo dia 9 de julho se aproxima, trazendo um olhar atento sobre as tarifas recíprocas que poderão ser implementadas.
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