23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Ibovespa se descola de NY e sobe 0,55%; dólar tem leve alta, mas fecha abaixo de R$ 5,40

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Dólar

Na última quarta-feira (22), o dólar à vista encerrou com leve valorização de 0,12%, fechando a R$ 5,39. Após atingir uma máxima de R$ 5,41 durante o pregão, a moeda norte-americana continuou a refletir a cautela no mercado e a incerteza econômica global. Em meio a esses movimentos, o Ibovespa também flutua com intensidade, testando os 145 mil pontos, mas finalizando em alta de 0,55%, aos 144.872,79.

Ao longo do dia, o índice oscilou entre 144.038,76 e 145.047,73 pontos, começando a sessão em 144.093,68. O volume de negócios se manteve moderado, em R$ 17,9 bilhões. No acumulado da semana, o Ibovespa já registra uma alta de 1,03%, embora ainda apresente uma queda de 0,93% no mês. No entanto, em um balanço mais amplo, o índice subiu impressionantes 20,44% ao longo do ano.

Os principais protagonistas do dia foram as ações da Vale, que subiram 1,78%, e da Petrobras, com alta de 1,67% nas ordinárias e 1,15% nas preferenciais. Além disso, o desempenho de grandes bancos, especialmente do Itaú, que alcançou uma alta de 0,82%, contribuiu para desviar o índice da tendência de queda observada em Nova York, onde o Nasdaq encerrou com perdas de 0,93%. As ações da Vamos, Auren e MRV brilharam com ganhos que superaram os 3%.

Por outro lado, alguns itens no mercado apresentaram quedas significativas, como Assaí (-7,08%), C&A (-2,92%) e Fleury (-2,69%). Enquanto isso, o cenário do câmbio também se tornava desfavorável. Após um início instável pela manhã, o dólar se reafirmou em alta à tarde, impulsionado pela deterioração do apetite ao risco global e pela incerteza em relação ao quadro fiscal interno.

A expectativa de um encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos próximos dias não foi suficiente para fortalecer o real. Com isso, após alcançar máxima de R$ 5,4137, o dólar fechou o dia em alta de 0,12%, cotado a R$ 5,3969. Desde o início de outubro, a divisa acumula valorização de 1,39% e, ao longo do ano, apresenta uma queda de 12,67% em relação ao real, que se destaca como a moeda mais forte entre as divisas latino-americanas.

No fim da tarde, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas, pairava em torno dos 99,900 pontos, após atingir a mínima de 98,786. Embora o preço do petróleo tenha subido mais de 2%, outras divisas emergentes enfrentaram recuos em relação ao dólar. O peso colombiano, por exemplo, sofreu um impacto de mais de 0,50% devido a uma crise diplomática com os EUA.

Além disso, o Banco Central revelou que o fluxo cambial até o dia 17 de outubro está negativo em US$ 1,514 bilhão, impulsionado por saídas líquidas que totalizam US$ 4,789 bilhões pelo canal financeiro. Em uma perspectiva mais ampla, o fluxo total anual também apresenta um saldo negativo, alcançando US$ 18,857 bilhões.

Esse cenário em constante evolução reflete as complexidades do mercado financeiro e as interações entre fatores domésticos e globais. O que você acha que está por vir para a economia brasileira? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos discutir o futuro juntos!

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