23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Inca promove autoestima de pacientes em celebração do Outubro Rosa

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Elisângela Maria Torres da Silva, uma cabeleireira angolana de 34 anos, enfrentou um desafio inesperado que mudaria sua vida para sempre. Tudo começou com uma dor no seio, sentida ao levantar os braços para despir-se. Essa dor a levou a buscar ajuda médica, e em julho de 2024, após ser encaminhada ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) III, no Rio de Janeiro, ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Após oito sessões de quimioterapia e uma cirurgia bem-sucedida para retirar o tumor, Elisângela se preparou para um novo capítulo em sua vida.

O diagnóstico precoce foi crucial para que Elisângela tivesse acesso ao tratamento adequado. Em um momento emocionante, no dia 23 de outubro de 2025, ela desfilou em um evento especial que celebrava o Outubro Rosa—um mês dedicado a conscientizar sobre o câncer de mama. Suas palavras refletem o impacto da experiência: “Decidi participar porque é um evento muito bonito, que eleva a nossa autoestima. As equipes nos ajudam e dão conselhos. Eu disse: vou entrar nessa onda também do desfile.”

O evento, que já faz parte do calendário do Inca, foi além de um simples desfile. Ele ofereceu serviços de beleza, como cortes de cabelo, penteados e massagens, tudo pensado para proporcionar um dia de alegria e autocuidado para as pacientes. A participação dos doutores palhaços “Cabeça Oca”, que espalham alegria entre os pacientes, também foi uma atração à parte, reforçando a importância do apoio emocional durante o tratamento.

O Inca prevê que até o final deste ano, o Brasil terá 73.610 novos casos de câncer de mama, tornando essa doença a principal causa de mortes entre mulheres no país. O mastologista Marcelo Bello, diretor do INCA III, destaca que a detecção precoce é fundamental: “O câncer de mama não é uma sentença de morte. Quando diagnosticado precocemente, há grandes chances de cura”. Essa realidade demonstra a importância de programas de conscientização e acesso a exames preventivos, especialmente em regiões onde há escassez de recursos.

Vânia Braz, assistente social e organizadora do evento, destaca que a festa nasceu do desejo das pacientes por um momento de celebração e reconhecimento em um espaço que muitas vezes é associado ao sofrimento. “Buscamos fazer entretenimento e elevação da autoestima. Um serviço de saúde não se faz apenas com tecnologias duras, mas também com as tecnologias leves”, explica Vânia, enfatizando a busca por um ambiente acolhedor e esperançoso.

Além das atividades, a secretária em exercício de Políticas para Mulheres e Cuidados do Rio, Mariana Xavier, compartilha que mais de 250 lenços foram arrecadados para doação, e oficinas de cuidados pessoais foram oferecidas para as mulheres que aguardavam tratamento. Essa união de esforços transforma o ambiente hospitalar em um espaço de empoderamento, autocuidado e resiliência.

A história de Elisângela é inspiradora e mostra como a força e o apoio da comunidade podem transformar dificuldades em celebrações de vida. Como você lida com desafios? Compartilhe sua história e inspire outras pessoas a enfrentarem seus próprios obstáculos com esperança e coragem.

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