
Em julho, o setor industrial brasileiro enfrentou um novo desafio, registrando uma queda de 0,2% em relação ao mês anterior. Essa é a quarta vez consecutiva que o setor não consegue crescimento, totalizando uma perda de 1,5% desde abril. Apesar dessa retração, é importante ressaltar que a produção atual está 1,7% acima dos níveis pré-pandemia, observados em fevereiro de 2020. Contudo, ainda permanece 15,3% abaixo do recorde histórico alcançado em maio de 2011, o que evidencia os altos e baixos da indústria.
No acumulado do ano, a indústria avançou modestamente 1,1%, enquanto a variação nos últimos 12 meses atingiu 1,9%. No entanto, a média móvel trimestral indicou uma redução de 0,3%, refletindo um cenário complexo em que a indústria se insere, repleto de dificuldades e incertezas.
Dos 25 setores analisados, 13 apresentaram retração. O destaque negativo foi para a metalurgia, com uma queda de 2,3%, e para o segmento de outros equipamentos de transporte, que viu sua produção cair em 5,3%. Entretanto, não são só notícias ruins: setores como produtos farmoquímicos e farmacêuticos demonstraram resiliência, com crescimentos de 7,9% e 1,1% nos produtos alimentícios, respectivamente.
Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, a produção industrial teve um desempenho mais positivo, com 12 dos 25 setores mostrando crescimento. A indústria extrativa, em especial, destacou-se com um aumento de 6,3%, impulsionado pela maior extração de óleos brutos de petróleo e gás natural. Esses dados revelam uma recuperação em áreas específicas, mesmo diante das dificuldades enfrentadas por outros segmentos.
A próxima atualização da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Brasil, que trará os dados de agosto de 2025, está programada para o dia 3 de outubro. Enquanto isso, como você vê o futuro da indústria nacional? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões!