11 setembro, 2025
quinta-feira, 11 setembro, 2025

Inflação recua 0,11% em agosto, menor resultado desde 2022

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Inflação oficial recua 0,11% em agosto, menor resultado desde 2022Marcello Casal JrAgência Brasil

Agosto trouxe uma novidade surpreendente para a economia: a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou uma deflação de -0,11%. Essa queda nos preços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), marca a primeira deflação desde agosto de 2024 e a mais intensa desde setembro de 2022, quando o índice chegou a -0,29%.

Comparado ao mês anterior, que teve um aumento de 0,26%, agosto se destacou pela redução nos preços, levando o acumulado dos últimos 12 meses para 5,13%. Embora essa taxa tenha diminuído em relação aos 5,23% registrados até julho, ela ainda está acima da meta estipulada pelo governo, que é de até 4,5%.

Um dos principais fatores dessa deflação foi a queda na conta de luz, que recuou 4,21%, impactando negativamente em 0,17 ponto percentual no indexador. Isso se deve ao Bônus de Itaipu, que beneficiou aproximadamente 80,8 milhões de consumidores, compensando a bandeira tarifária vermelha 2. Além disso, os grupos de alimentação e bebidas e transportes também contribuíram para a diminuição do IPCA, com quedas de 0,46% e 0,27%, respectivamente.

O IPCA é fundamental para avaliar o custo de vida das famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos, atualmente fixado em R$ 1.518. A coleta de preços ocorre em diversas regiões metropolitanas e capitais do país, refletindo a realidade de milhões de brasileiros.

Vale ressaltar que a atual meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual, resultando em um intervalo de 1,5% a 4,5%. Desde o início de 2025, a avaliação da meta considera os 12 meses anteriores, e não apenas o período até dezembro. O descumprimento só é declarado se essa margem for excedida por seis meses consecutivos, como ocorreu em junho.

O cenário atual apresenta um misto de alívio e desafios para a economia. O que você acha que está por vir? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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