21 agosto, 2025
quinta-feira, 21 agosto, 2025

INSS suspende contrato com a Crefisa após aposentados denunciarem irregularidades

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Agência da Crefisa em Pederneiras, interior de São Paulo

Na última quinta-feira, dia 21, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tomou uma decisão significativa ao suspender cautelarmente o contrato com a Crefisa, instituição financeira encarregada do pagamento de benefícios previdenciários. O movimento foi embasado em uma série de denúncias que afloraram por meio da ouvidoria do instituto, do portal Fala.BR e de órgãos fiscalizadores como Procons, o Ministério Público Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Os relatos de beneficiários revelaram problemas graves, como atrasos nos pagamentos, imposições para a abertura de contas e práticas de venda casada de produtos. Além disso, denúncias de portabilidades não autorizadas e falhas na estrutura de atendimento elevaram a preocupação do INSS. A medida do órgão é preventiva e se aplica apenas a novos benefícios, com a clara finalidade de proteger os segurados e garantir um atendimento de qualidade.

A resposta da Crefisa não se fez esperar. Em nota, a instituição expressou surpresa quanto à suspensão e alegou não ter recebido comunicação oficial do INSS sobre o assunto. Destacou que, desde 2020, tem prestado serviços ininterruptamente e que não recebeu reclamações significativas de beneficiários. A Crefisa insistiu que a taxa de queixas que recebe é inferior a 1%, o que considera um índice aceitável, e negou qualquer irregularidade nas operações.

Além disso, a Crefisa informou que está implementando melhorias em seus sistemas de atendimento, incluindo triagem e emissão de senhas, visando aprimorar a experiência do cliente. Reiterou seu compromisso com a ética e a legalidade nas operações realizadas com o INSS.

Diante de uma situação que afeta diretamente a vida de milhares de aposentados e pensionistas, o debate sobre a responsabilidade das instituições financeiras em relação aos seus serviços no setor previdenciário se torna cada vez mais relevante. O que você pensa sobre esse caso? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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