17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Irã confirma ataque dos EUA a três instalações nucleares

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Na noite de sábado (21/6), a tensão entre o Irã e os Estados Unidos alcançou um novo patamar quando os iranianos confirmaram o ataque de bombardeios em três de suas instalações nucleares. O anúncio veio logo após o presidente Donald Trump declarar oficialmente a ofensiva militar. As instalações atingidas — Fordow, Natanz e Esfahan — estavam desprovidas de urânio, uma vez que o material havia sido retirado anteriormente.

Este ataque ocorre no contexto de um crescente embate entre o Irã e Israel, aliado dos EUA. Fordow, uma das instalações subterrâneas afetadas, tem a capacidade de operar até 3.000 centrífugas para o enriquecimento de urânio, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Os temores de uma escalada militar se intensificaram, uma vez que os dois países se envolvem em uma série de retaliações.

O conflito teve início na madrugada de 13 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel lançaram um ataque contra instalações nucleares iranianas e líderes militares em Teerã. O governo iraniano não hesitou em retaliar, levando a um aumento significativo do número de vítimas. A mídia estatal iraniana reporta mais de 430 mortos e 3.500 feridos desde o início dos confrontos, enquanto Israel declara que seus bombardeios visam conter uma ameaça nuclear que considera iminente.

Em resposta a essa escalada, os Estados Unidos mobilizaram aviões B-2 para Guam, aeronaves consideradas capazes de penetrar em alvos subterrâneos de difícil acesso no Irã. Esses bombardeiros têm a capacidade de carregar a bomba GBU-57, projetada para atingir alvos fortificados com profundidade. A possibilidade de um conflito se expandir para uma guerra em larga escala no Oriente Médio se torna mais significativa a cada dia.

Enquanto isso, esforços diplomáticos continuam. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, se reuniu com líderes do Reino Unido, França e Alemanha em Genebra na busca de uma solução pacífica. O encontro faz eco ao histórico acordo de 2013 que estabelecia limites ao programa nuclear do Irã em troca da remoção de sanções econômicas. Contudo, a retirada dos EUA desse pacto durante o primeiro mandato de Trump complicou as negociações.

Esse cenário de incertezas e perigos revela uma região à beira de um potencial conflito que pode reconfigurar a dinâmica global. Como você vê essa escalada de tensões? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!

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