Na última sexta-feira, o Irã desafiou as recentes acusações formuladas por Estados Unidos e uma coalizão de mais de dez países ocidentais, que o acusaram de tentar planejar assassinatos e sequestros de dissidentes e jornalistas fora de suas fronteiras. Esmail Baqai, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, considerou essas alegações como “infundadas”, afirmando que se tratam de “mentiras descaradas”.
As acusações vieram à tona em uma declaração conjunta, na qual os países, que incluem Reino Unido, Canadá, França e Alemanha, condenaram os supostos atos de violência e intimidação promovidos pelos serviços de inteligência iranianos na Europa e na América do Norte. Eles enfatizaram o compromisso de trabalhar juntos para impedir tais ações, fazendo um apelo insistente às autoridades iranianas para que cessem imediatamente essas atividades ilegais.
Baqai, em sua resposta, acusou esses países de tentarem desviar o foco da atenção internacional de questões mais prementes, como o “genocídio na Palestina ocupada”, referindo-se à situação atual na Faixa de Gaza. Ele caracterizou as alegações como parte de uma campanha de “iranofobia” destinada a pressionar o povo iraniano.
Embora o documento acusatório não tenha fornecido detalhes sobre os supostos ataques, a resposta iraniana destaca uma crescente tensão nas relações internacionais, refletindo um cenário de interesses conflitantes e narrativas em disputa. O embate de informações evidencia como as percepções sobre segurança e direitos humanos são temas cruciais e polarizadores no contexto global atual.
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