10 setembro, 2025
quarta-feira, 10 setembro, 2025

Israel ameaça atacar inimigos em qualquer lugar após ação militar no Catar

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Conflito em Gaza

Em um cenário de tensão crescente e conflitos marcantes, Israel lançou um aviso contundente a seus opositores: “Não há lugar seguro”. A declaração, feita pelo ministro da Defesa, Israel Katz, segue um ataque notável contra líderes do Hamas no Catar, o qual gerou até mesmo uma rara crítica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “O longo braço de Israel atuará contra seus inimigos em qualquer lugar”, prometeu Katz, enfatizando que “nenhum deles pode se esconder”, em um post nas redes sociais.

As palavras de Katz ressoam com a gravidade do massacre de 7 de outubro, considerado um divisor de águas no conflito. O embaixador de Israel na ONU defendeu a ação militar, assegurando que o ataque não foi uma agressão ao Catar, um importante aliado dos EUA, mas sim uma resposta direcionada ao Hamas. A situação é complexa, pois o Catar tem um papel de mediador nesse intrincado conflito e abriga o gabinete político do Hamas.

Enquanto isso, na Casa Branca, a insatisfação de Trump é notável, e o presidente se distanciou da decisão, atribuindo a responsabilidade exclusivamente ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Em uma entrevista, o embaixador Danny Danon destacou que “nem sempre agimos no interesse dos Estados Unidos”, reforçando a autonomia das decisões israelenses, mesmo com o apoio americano.

O ataque de terça-feira resultou na morte de seis membros do Hamas, incluindo um filho de um negociador importante. O Catar, que lamentou a perda de um de seus agentes de segurança, reafirmou seu compromisso como mediador, ao mesmo tempo em que se reservou o direito de resposta. O primeiro-ministro catari, xeque Mohamed bin Abdulrahman al Thani, alertou que a região deve se unir em reação a essa escalada.

Desde o início da guerra em Gaza, Israel não hesitou em suas ações, atingindo países como Irã, Síria, Líbano e Iêmen. O ataque no Catar, porém, marca uma nova fase. Netanyahu justificou a ação após um atentado em Jerusalém Oriental, destacando que a operação foi “totalmente independente”. Em meio a críticas de várias nações e da ONU, Israel mantém o foco em sua ofensiva militar para controlar Gaza, uma área devastada pelo conflito.

Os números do conflito são alarmantes: desde o ataque do Hamas, mais de 1.200 israelenses, a maioria civis, foram mortos, enquanto retaliações em Gaza resultaram na morte de mais de 64 mil palestinos. A complexidade e a gravidade da situação demandam diálogo e ação conjunta.

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