As tensões entre Israel e Irã seguem em alta, desafiando o anúncio de cessar-fogo feito pelo presidente Donald Trump. Na noite de segunda-feira (23/6), um novo ciclo de explosões ressoou no Oriente Médio, com mísseis israelenos bombardeando Teerã enquanto o Irã retaliava, intensificando um conflito que já custou vidas e gerou caos.
Com a confirmação de pelo menos três mortes em Israel, a situação se torna ainda mais crítica. O governo iraniano, por sua vez, continuou a demonstrar seu poderio bélico, atacando uma base norte-americana em Doha, no Catar, como resposta às ações dos EUA. Essa nova onda de combates ocorreu logo após Trump declarar a intenção de um cessar-fogo, um desmentido absoluto por Abbas Araghchi, ministro das Relações Exteriores do Irã.
Em Teerã, Israel executou uma série de ataques direcionados em várias áreas, enquanto nuvens de fumaça surgiam potencialmente sobre a capital. Antes dos bombardeios, Israel alertou os moradores de distritos como Mehran e o Distrito 6, enquanto o exército recomendou a evacuação do Distrito 7. No entanto, o drama não terminou ali: na área residencial de Hatikva, em Tel Aviv, mísseis iranianos provocaram destruição e danos significativos aos edifícios.
Trump havia incitado esperanças ao anunciar um potencial acordo para um cessar-fogo, prevendo que a guerra de 12 dias chegaria ao fim com um compromisso mútuo de paz. “Durante cada cessar-fogo, o outro lado permanecerá pacífico e respeitoso”, disse ele, com a expectativa de que a interrupção dos combates se iniciasse em seis horas. Entretanto, a realidade se mostrou bem diferente.
O conflito entre os dois países e a atuação dos Estados Unidos ganharam forma no dia 12 de junho, quando Israel, sob a alegação de que o Irã estaria em busca de armas nucleares, decidiu atacar. Desde então, um ciclo incessante de retaliações tem se desenrolado, culminando no ataque direto aos centros nucleares iranianos no último domingo. Embora os Estados Unidos tenham relatado que não houve feridos em suas instalações, a situação permanece volátil.
Quando questionado sobre o estado atual do conflito, Araghchi enfatizou a inexistência de qualquer acordo, afirmando: “Até o momento, não há ‘acordo’ sobre qualquer cessar-fogo ou cessação de operações militares.” Ele inscrito um ultimato: caso as agressões de Israel não cessem até as 4h de Teerã, a resposta iraniana continuaria.
Com o panorama cada vez mais tenso, que desdobramentos você acredita que ainda estão por vir? Compartilhe suas reflexões nos comentários e fique atento aos desdobramentos dessa crise que afeta o mundo inteiro.