Na madrugada de terça-feira, (16), o Exército israelense deu início à fase “principal” de sua ofensiva na Cidade de Gaza, um local que abriga ainda centenas de milhares de moradores. “Estamos avançando em direção ao centro da localidade”, anunciou um comandante, revelando que entre 2.000 e 3.000 terroristas do Hamas estão ativos na região. A operação, que visa desmantelar a infraestrutura terrorista, foi descrita como uma poderosa estratégia de combate.
O porta-voz das Forças Armadas de Israel, Avichay Adraee, alertou sobre os perigos que a população enfrenta: “Permanecer na cidade os coloca em risco.” O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, antes de entrar em seu julgamento por corrupção, reforçou a determinação do país em retomar o controle. A situação na Cidade de Gaza é alarmante; um funcionário do Ministério da Saúde, refugiado na área, declarou: “A situação aqui é catastrófica. Podemos morrer a qualquer momento.”
Com a ofensiva em curso, os bombardeios e os ataques aéreos se intensificaram, utilizando mísseis, drones e artilharia. Até o momento, a contagem das vítimas é alarmante: ao menos 41 pessoas perderam a vida devido à escalada dos conflitos. A Cidade de Gaza, que antes tinha em torno de 1 milhão de habitantes, agora testemunha um êxodo forçado, com muitos buscando abrigo no sul.
Relatos apontam que cerca de 350 mil pessoas deixaram a cidade, embora o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) tenha reduzido essa estimativa para aproximadamente 142 mil. O impacto humanitário é devastador; pessoas são obrigadas a retornar devido à falta de espaço e abrigo seguro. Organizações internacionais e relatorias de direitos humanos da ONU caracterizam essa ofensiva militar como genocídio, com mais de 65.000 vidas perdidas desde 7 de outubro, incluindo 19.000 crianças.
Essa situação apela à nossa humanidade e urge por ação. O que você pensa sobre esse conflito? Sinta-se à vontade para compartilhar suas reflexões nos comentários. Sua voz pode fazer a diferença.